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Um levantamento realizado e publicado pela Agência Brasil nesta segunda-feira (04) revela que a capital de Rondônia, Porto Velho possui a passagem de ônibus mais barata da Amazônia Legal. Com o valor atual de R$ 2,60, a tarifa não sofreu reajuste no ano passado, segundo levantamento.
De acordo com a tabela, Boa Vista (RR) possui o bilhete (R$ 3,10) mais caro para a população que depende do transporte público no norte do país. Porém, acompanhado de Boa Vista, a capital do Mato Grosso, Cuiabá reajustou o valor na passagem para também R$ 3,10. Em seguida, a capital do Amazonas cobra o valor R$ 3,00 por bilhete.
A capital do Acre, Rio Branco cobra por pessoa o valor de R$ 2,90. A capital do Tocantins, Palmas aparece em seguida com R$ 2,95. Macapá (AP) vem logo depois com R$ 2,75. Belém (PA) R$ 2,70 e Porto Velho (RO) com R$ 2,60.
As cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) possuem, respectivamente, o valor mais elevado para quem depende do sistema público de transporte. São Paulo cobra até R$ 5,92 e Rio de Janeiro R$ 5,60.
Em São Paulo, o aumento foi de 8,57%. O preço da passagem de ônibus, metrô e trem subiu após um acordo entre o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
No Rio de Janeiro, que sediará as Olimpíadas este ano, os preços das passagens de ônibus subiram de R$ 3,40 para R$ 3,80 em janeiro e estão previstos para fevereiro aumento nos preços dos trens de R$ 3,30 para R$ 3,70 e das barcas de R$ 5 para R$ 5,60.
Reclamações
Apesar de possuir o preço mais baixo da tarifa de ônibus, os passageiros reclamam dos serviços oferecidos pelas empresas e também da Prefeitura de Porto Velho. Falta de abrigos, manutenção dos que existem, assiduidade nas linhas e a superlotação em horário de pico são algumas dessas reclamações.
Para o estudante universitário, Fábio Assunção de Mesquita (24), a prefeitura peca quando assunto é conforto e pede providências. “Do que adianta termos o preço mais baixo se não temos bons abrigos? Estou cansado de ficar esperando dentro de uma loja, quando chove, aqui no bairro Ayrton Sena por que a parada não tem teto. De noite a rua não é iluminada, o que deixa todo mundo apreensivo de ficar aguardando o ‘buzão’ chegar”, desabafou.
Quem também não anda contente com os serviços oferecidos pela Prefeitura de Porto Velho mais precisamente nesta área, transporte público, é a vendedora Kátia Rodrigues Pimentel (30). Moradora do bairro Floresta, ela precisa diariamente pegar até três ônibus, só de ida, para chegar ao trabalho. A demora dos coletivos é sua principal queixa.
“Prefiro pagar até mais caro pela passagem se em troca a prefeitura colocasse mais ônibus. Não é justo sair de madrugada de casa com medo de perder o ônibus e chegar atrasada no trampo, ou chegar mais tarde por causa da demora dele. Já é hora de alguma autoridade fazer alguma coisa neste sentido. Espero sinceramente que os nossos governantes sejam mais solidários com a gente”, diz ela.
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