As contas do governo central, que envolve Tesouro, INSS e Banco Central, registraram um déficit primário (quando se gasta mais do que arrecada) de 14,01 bilhões de reais nos oito primeiros meses do ano, o equivalente a 0,37% do Produto Interno Bruto (PIB), informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta terça-feira.
A piora das contas públicas aumenta ainda mais a dificuldade de o governo conseguir cumprir a meta fiscal - já revisada este ano -, que prevê superávit primário de 0,15% do PIB. O cenário se mostra cada vez mais desafiador, sobretudo em um momento de queda na arrecadação. Em agosto, as contas do governo central tiveram um déficit de 5,08 bilhões de reais. Trata-se do quarto mês seguido em que as contas fecham no vermelho.
As receitas do governo central registraram no acumulado do ano até agosto uma queda real de 4,8% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a agosto de 2014, a queda foi de 12,7%. As despesas também recuaram tanto no ano como na comparação mensal - as quedas foram de 2,1% e 17,1%, respectivamente.
Os investimentos por parte do governo também tiveram queda expressiva. Segundo o Tesouro, o resultado foi 42,1% menor em agosto do que no mesmo período do ano passado e 37,2% menor no acumulado do ano. Já os investimentos totais de agosto pagos somaram 4,195 bilhões de reais.
Os investimentos com o Programa de Aceleração Econômica (PAC) somaram 3,746 bilhões de reais em agosto e 27,662 bilhões de reais nos oito primeiros meses do ano, o que representa uma queda de 59,5% e 41%, respectivamente. Em agosto, o programa Minha Casa Minha Vida teve uma baixa de 31,6% nos investimentos. No acumulado do ano, a queda foi de 27,8%.
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