Sexta-Feira, 05 de Março de 2021
Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, o país vive uma das piores fases do mercado de trabalho em quase duas décadas e caminha para um recorde histórico de destruição de vagas, segundo dados de economistas e do próprio governo.
No mês de julho, o Brasil alcançou a marca de 780 mil postos formais extintos em doze meses, a maior eliminação de vagas observada desde 1996, quando teve início a série histórica do Ministério do Trabalho.
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E por conta da perspectiva de recessão do cenário de 2015, a destruição de postos de trabalho deve prosseguir acelerada e superar 1 milhão até o final do ano. Até hoje, o pior resultado havia sido em 1998, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, quando o país perdeu quase 580 mil vagas com carteira assinada.
Um estudo feito pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) calcula que será ceifado de 1,2 milhão a 1,6 milhão de postos em 2015.
O corte de vagas estimado pela Firjan significa uma contração de 3% a 4% da força de trabalho existente até o final de 2015. Em 1998, a retração no estoque de vagas formais ficou em 3%.
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