Após um final de semana de intensa reuniões no Palácio da Alvorada, o governo federal deve anunciar uma série de cortes em ministérios, cargos comissionados e investimentos. A expectativa é que algo entre R$ 12 bilhões e R$ 20 bilhões seja contingenciado.
Depois o rebaixamento do rating do País anunciado pela Standard & Poor’s na última quarta-feira (9), a presidente Dilma Rousseff e sua equipe econômica tentam evitar que outras duas agências de risco — a Moody's e Fitch — tomem a mesma decisão.
No sábado (12), Dilma reuniu-se, por mais de seis horas, com os integrantes da Junta Orçamentária, que reúne os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Fazenda, Joaquim Levy; e do Planejamento, Nelson Barbosa.
Depois do encontro, Mercadante permaneceu no Alvorada e outros ministros foram convocados: Kátia Abreu (Agricultura), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), José Eduardo Cardozo (Justiça), Gilberto Kassab (Cidades), Carlos Eduardo Gabas (Previdência), Antônio Carlos Rodrigues (Transportes), Ricardo Berzoini (Comunicações), Gilberto Occhi (Integração Nacional) e George Hilton (Esporte).
No domingo (13), a presidente teve uma nova reunião com os integrantes da Junta Econômica. O encontro durou cerca de três horas.
Além de evitar novos rebaixamentos, a redução das despesas tem um segundo objetivo: criar ambiente para negociar um aumento de imposto com o Congresso. Parlamentares exigem que o governo corte gastos antes de falar em aumentar a carga tributária.
As medidas não devem ser anunciadas em pacote. Conforme as decisões forem sendo avalizadas pela presidente, devem ser comunicadas.
Para reforçar a arrecadação de 2016, que tem uma previsão orçamentária de R$ 30,5 bilhões deficitária, além de um aumento na Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre combustíveis, o Executivo está discutindo o encaminhamento da Medida Provisória 691, que autoriza a União a vender imóveis de sua propriedade, incluindo os terrenos da Marinha.
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