A legitimidade da eleição de Dilma Rousseff, tão questionada por uma boa parcela da sociedade brasileira, não tardou a revelar as evidências, a olho nu, com apenas 7% de popularidade e aprovação dos eleitores, com destaques para os seguintes fatos:
·ausência de credibilidade, evidenciada com uma popularidade de apenas 7% de aceitação popular, taxa esta que mal cobre ao somatório dos cargos comissionados dos 39 ministérios e dos remunerados dos demais escalões da esfera administrativa da máquina federal, ‘nunca antes visto na história deste País’:
·submerso num mar de lama, com escândalos de corrupção por todos os lados, envolvendo parte da cúpula do planalto e de aliados de sustentação;
·afundado com uma dívida pública sem precedentes, que comprometeu a maioria dos programas sociais, com reflexos diretos na saúde, na educação, na segurança pública, na inclusão social e na segurança alimentar;
·com a queda abrupta do PIB, a níveis indesejáveis, a patamares negativos, se assemelhando ao crescimento de uma cauda de cavalo – com crescimento para baixo;
·com uma inflação incontrolável, que corrói o poder de compra do trabalhador brasileiros e gera o desemprego, acarretando a insatisfação popular generalizada e levando o povo à rua para protestar e pedir a renúncia da presidente da República;
·a queda desenfreada da bolsas e o descontrole no aumento do dólar, quando com a alta da moeda americana põe em xeque a economia do Brasil e o descontrole das contas públicas, da dívida interna, externa e do custo de vida do trabalhador, redução do desemprego e a perda do poder de compra da moeda real, diante da dólar e das demais economias dos países emergentes.
Os analistas econômicos têm razão quando revelam com descontentamento e tristeza o tamanho do pessimismo - ao analisar a situação econômica e política do Brasil quando não se visualiza nenhum cenário presente e futuro, em curto prazo, que proporcione ânimo à população e não se pode projetar outra conclusão a não ser: o Brasil atravessa o pior momento de toda a sua história política, desde o seu descobrimento, quando se pode considerar como ‘o momento vermelho da história do Brasil’.
Um governo sem política econômica, sem planejamento estratégico sustentável, sem credibilidade e sem o apoio popular não poderia chegar a lugar nenhum, exceto ao fundo do poço.
O Brasil no Governo da presidente Dilma Rousseff chegou realmente e está no fundo deste poço – e é realmente um poço muito fundo e com águas turvas e barrentas e ‘sem corda para sair’ e se pensar, na altura do campeonato num milagre que ela possa virar este placar é utopia e seria o mesmo que acreditar na recuperação e salvação do Vasco da Gama da degola e rebaixamento neste atual Campeonato Brasileiro de 2015, e na existência das promessas da Dona Carochinha e nos presentes entregues por Papai Noel, quando se sabe que sem a participação da sociedade e sem a vontade popular toda vontade política unilateral é utópica, demagógica e desprovidas de resultados positivos.
Em assim sendo, o vice-presidente da República Michel Temer tem toda ração quando afirmou recentemente que a ‘presidente Dilma Rousseff com uma popularidade de apenas 7% da população não tem como terminar seu mandato, com término previsto para 31 de dezembro de 2017’.
Com este gesto, a presidente Dilma Rousseff sairia da vida pública e passaria para a história do Brasil com uma presidente que em um mandato e meio à frente dos destinos do Brasil não fez muitas coisas, mas que teve a coragem e o patriotismo em abdicar do mais alto cargo da Nação para contribuir com a melhoria de vida de uma população com 210.000.000 de brasileiros, e, assim, complementaria a sua obra política e social.
Antônio de Almeida Sobrinho
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