O mercado financeiro voltou nesta segunda-feira a aumentar a estimativa da inflação para 2015, desta vez de 9,04% para 9,12%. Esta é a décima terceira semana consecutiva em que a projeção é ajustada para cima. Com isso, consolida-se a perspectiva de que o Índice de preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ultrapassará a barreira dos 9% neste ano, muito acima do teto da meta, de 6,5%, e mais longe ainda do centro dela, de 4,5%.
As informações constam do boletim Focus, que é divulgado semanalmente pelo Banco Central e é produzido a partir das estimativas de mais de cem instituições financeiras.
Para o próximo ano, o mercado, no entanto, voltou a apostar em uma ligeira redução da taxa de inflação de 5,45% para 5,44%. Uma das razões que fundamentaram essa expectativa é a projeção de aumento na taxa básica de juros (a Selic) de 12,06% para 12,25% em 2016. Para este ano, a previsão da Selic permaneceu em 14,50% como estava na semana passada.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), os analistas mantiveram a perspectiva de queda de 1,50%. Se ela for concretizada, será o pior desempenho da economia brasileira desde 1990, quando foi verificada retração de 4,35%.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA subiu 0,79% em junho, atingindo a casa dos 6,17% no primeiro semestre - o maior porcentual em doze anos. Segundo o instituto, o preço da conta de luz e dos alimentos foram os grandes responsáveis pela escalada da inflação.
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