Autor: Emerson Barbosa
O amplo relatório do Cimi também divulga o cenário indígena nos três anos do governo Bolsonaro (2019, 2020 e 2021), com o assassinato de 471 índios e o suicídio de 141 deles.
Foto: Verônica Holanda – Cimi
Que os últimos três anos não foram fáceis para os brasileiros, em especial aos viventes da Amazônia Legal, ninguém pode descordar. As provas vindas por meio de relatórios confeccionados por estudiosos demonstram uma avalanche de problemas que deveriam ao mínimo ser resolvidas paliativamente, mas que acabaram por aprofundar uma bomba relógio que tem tudo para explodir nos próximos anos.
Relatório divulgado esta semana pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), trouxe um dado nada progressivo para os povos indígenas no Brasil. Entre invasões possessórias, exploração ilegal de recursos naturais e danos diversos ao patrimônio, a instituição ligada a Igreja Católica Apostólica de Roma aponta 305 registros, em 2021.
Na fila das transgressões vem o estado de Rondônia com registro de 29 casos contra os povos e Terras Indígenas. Os aspectos são os mais diversos como danos ao patrimônio, desmatamento, invasão por madeiros, grilagem, pirataria da terra, queimadas, invasão caça e pesca ilegais, entre outros.
Foto: Christian Braga – Greenpeace
Karipuna, Cassupá Salamäi, Guarasugwe, Migueleno,Oro Wari,Pakaas Novas, Parque Indígena do Aripuanã, Purubora,Sagarana, Rio Guaporé, Sete de Setembro, Rio Mequéns,Rio Negro Ocaia, Sete de Setembro Roosevelt,Roosevelt, Uru-Eu-Wau-Wau, foram as TI’s que mais apresentaram danos com a pratica dos crimes.
O amplo relatório do Cimi também divulga o cenário indígena nos três anos do governo Bolsonaro (2019,2020 e 2021), com o assassinato de 471 índios. Cerca de 141 indígenas praticaram suicídio durante a tutela de Jair Bolsonaro, 04 das mortes foram de índios do sexo masculino em Rondônia. Dos 176 assassinados, 02 deles foram em Rondônia.