O senador Marcos Rogério (DEM) foi enquadrado por internautas sobre uma afirmação feita no Twitter de que a diplomacia brasileira “tem dado suporte aos brasileiros” que estão no meio do fogo cruzado na guerra que ocorre na Ucrânia.
“Não incitamentos, mas cautela e serenidade para que o pior não aconteça. A diplomacia brasileira segue atenta, inclusive dando suporte para nossos compatriotas que estão na região dos conflitos”, escreveu ao compartilhar uma reportagem do Jornal O Globo.
Antes, porém, Rogério disse que “O mundo já viveu, muitas vezes, os terríveis horrores da guerra. O saldo sempre é de muitas mortes e dramáticos quadros de destruição. A questão primordial é trabalhar incansavelmente para o retorno da paz. É isso que se espera de todos os atores globais em um momento como esse”.
As publicações do senador repercutiram entre os seus seguidores, muitos questionaram que o Governo Jair Bolsonaro já havia dito que não teria um plano de resgate dos 500 brasileiros que vivem pela Ucrânia.
Vale lembrar que nesta quarta-feira (24), o secretário de Comunicação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Leonardo Gorgulho, disse que, até o momento, o Brasil não tem um plano de resgate para retirar os brasileiros que estão na Ucrânia.
O governo brasileiro estuda implementar um plano de evacuação por via terrestre, mas ainda não há data nem ponto de encontro definidos.
“Sobre a existência de plano de resgate, não há plano de resgate, não há da parte do Brasil e de qualquer outro país”, afirmou o embaixador.
Hoje (25) o Itamaraty informou que disponibilizou um trem para que os brasileiros pudessem deixar a capital da Ucrânia, Kiev, rumo à fronteira com outros países, no entanto, não informou que haverá segurança para os mesmo durante o trajeto, também o governo brasileiro não revelou se disponibilizará um avião para trazê-los de volta por meio dos países vizinhos à Rússia e à Ucrânia nem qual será a logística disso.
Vale lembrar que Marcos Rogério é Senador por Rondônia, líder do Democratas no Senado e vice-líder do Governo no Congresso Nacional.