O prejuízo aos cofres públicos de Rondônia já foi contabilizado pelo Tribunal de Contas (TC-RO). A instituição estima que o médico identificado como as iniciais, M.S.R possa ter gerado prejuízo em torno de R$ 1,2 milhão durante os expedientes que ele não comparecia.
Esse montante, inclui as despesas com o salário pagos ao profissional mais os plantões que ao todo somaram pouco mais de R$ 162 mil, dinheiro ganho de 2020 a 2021 durante começo da pandemia da Covid-19.
Os plantões giraram de (40 hs) na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau); (30hs) na Superintendência de Estado da Saúde no Amazonas (SES-AM); (40hs); Prefeitura de Rio Branco Acre; (30 hs) na Secretaria de Estado da Saúde do Acre (Sesacre) e mais (36 hs) em uma faculdade privada também do Acre.
A informação faz parte de um levantamento realizado pelo órgão, que detectou que o médico mantinha uma carga de trabalho de 176 horas, mas não cumpria expediente em nenhum dos serviços, até mesmo quando envolvia remuneração financeira.
Com base nas informações, o TC-RO espera entender as justificativas do médico, e pretende também ouvir o secretário de Estado da Saúde Fernando Máximo. Caso os fatos sejam comprovados, o médico poderá perder o oficio e ainda terá que devolver o dinheiro aos cofres estaduais.