Em dezembro de 2021, o Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJ-AC) decidiu solicitar da Polícia Civil que aprofundasse também as investigações em torno da policial militar Alda Radine Nery.
Casada com o também PM Erisson Nery, principal suspeito de atirar pelos quatro vezes contra o estudante de medicina de Rondônia, Flavio Endres de Jesus Ferreira, a policial está sendo investigada por fraude processual, denúncia caluniosa e lesão corporal.
A mulher teria sido o estopim da confusão que quase acabou no assassinato do estudante. Alda alegou que o rapaz havia lhe importunado em um bar na noite do dia 28 de novembro de 2021 em Epitaciolândia no Acre, mas imagens das câmeras de segurança do local desmentem a policial.
Temendo ser presa a qualquer momento, após o próprio juiz pedir que a incluísse no processo que investiga o policial Nery, a defesa dela entrou com um pedido de Habeas Corpus junto ao Tribunal de Justiça acriano.
A reportagem do News Rondônia apurou que se trata de um pedido antecipado. Alda teme que a delegada Carla Ívane de Brito peça a sua prisão, o que seguramente será inevitável.
Alda Radine Nery e Erisson Nery, ambos policiais militares formam na companhia da administradora Darlene Oliveira o trisal de maior repercussão que se tem notícia em relacionamentos abertos no estado do Acre. Nessa noite a administradora também estava presente, inclusive aparece em imagens segurando a arma usada por Nery para atirar em Endres.
local onde o Sandro Nery está preso
Sandro Nery já foi indiciado no inquérito por tentativa de homicídio, atualmente segue preso no Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar de Rio Branco.
Alda também está sendo investigada por lesão corporal, testemunhas relataram que mesmo ferido, a mulher teria quebrado uma garrafa e desferido chutes contra o estudante.