A Covid-19 que parecia está dando uma trégua em Rondônia ao que os números de novas infecções e mortes apresentados diariamente pelo boletim epidemiológico da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), revelam um sinal de alerta no cenário estadual há um mês para o encerramento de 2021.
No Hospital João Paulo II em Porto Velho (RO) enfermarias estão lotadas com pacientes infectados pela doença que já matou 6.628 pessoas desde o primeiro caso em março de 2020. Existe a confirmação de que a direção da unidade fechou uma ALA inteira com quatro enfermarias só para atender aos doentes que segundo os servidores não param de chegar.
O alerta dentro da unidade já foi acesso com os servidores tendo que redobrar os cuidados com o uso de Equipamentos de Proteção Individual. Também já não a mais leitos e muitos pacientes estão sendo enviados para outros hospitais.
O aumento de internações com pessoas com a Covid-19 só contribui para piorar o caos que já faz parte do cenário do JP II que recebe pacientes vindos de todo o estado, incluindo do amazonas, Acre e até mesmo a Bolívia. A realidade da unidade hospitalar pode indicar um termômetro do trágico momento da explosão de casos que pode está a caminha na reta final do ano.
O prefeito Hildon Chaves (PSDB) manifestou preocupação e inclusive aponta os casos para as pessoas que não se vacinaram contra a Covid-19, como porta de entrada para o aumento vírus. Em entrevista o chefe do executivo municipal praticamente suplicou para que as pessoas procurem os postos tomem as doses dos imunizantes que necessitam.
Até o início deste mês, 66 mil pessoas em Porto Velho não haviam se quer tomado a primeira dose dos imunizantes. É o que revelou um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Quanto aos negacionistas, aquelas pessoas que tem insistido em não se imunizar por conceitos pessoais ou dogmas inventados sobre a vacina, o munícipe manda um recado.
“Eu tenho certeza que nunca ouviu falar de alguém que morreu ou teve qualquer sequela por ter tomado uma dose de vacina”, disse.
Quando a soma traz todo o estado de Rondônia a proporção é assustadora, são mais de 350 mil indivíduos que não tomaram as doses da vacina. Segundo o titular da Sesau Fernando Máximo, “muitas dessas pessoas necessitam já da 3ª dose do reforço”.