A manchete até parece repetitiva, o que talvez implique na divulgação sejam os dados e a localização que aponta mais uma vez a capital Porto Velho com líder no rastro da destruição ambiental.
Dos 52 municípios, a capital de Rondônia concentra 42% de todo o desmatamento, pelo menos é que aponta um levantamento inédito divulgado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Os dados colhidos entre os meses de agosto de 2019 e julho de 2020, constataram, cinco mil campos de futebol foram destruídos durante o período. As áreas destruídas ficam em unidades de conservação de proteção integral e terras indígenas.
O número pode ainda não constatar a realidade haja vista que de acordo com o Imazon, “à falta de acesso aos dados públicos completos, não foi possível analisar a legalidade da extração de madeira em todo o território rondoniense”.
O estudo realizado por satélite e coordenado pela Rede Simex – Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira em parceria com a Conversação e Desenvolvimento Sustentável (Idesam), o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), e o Instituto Centro de Vida (ICV) identificou um total de 69.794 hectares com exploração ilegal de madeira no estado de Rondônia.
Segundo o estudo, 29.646 apenas em Porto Velho. No rastro da destruição vem Machadinho d’Oeste, com 8.129 hectares (12%), e em seguida Candeias do Jamari, com 6.317 hectares (9%).
Os municípios equivalem a mais da metade de toda a área com extração de madeira identificada em Rondônia. Os dez municípios com a maior região explorada no estado também, segundo o Imazon foram responsáveis por 75% de toda a produção de madeira em tora da unidade federativa.
Baseado em informações do Imazon