A interdição ética é decorrente da vistoria realizada pelo Conselho Regional de Medicina no dia 08 de outubro e que fora decretada pelo plenário do CREMERO em 22 do corrente mês.
A interdição teve início a zero hora deste dia 27 de outubro e só será encerrada na ocasião em que todas as determinações sejam cumpridas e após nova avaliação pelo conselho e consequente aprovação em plenário.
Durante essa interdição, segundo o documento do Conselho, o setor não pode mais receber pacientes para internação, e os três adultos e cinco crianças que se encontram internados, vão continuar recebendo os atendimentos até que tenham alta e depois, só com as determinações cumpridas, o setor volta a receber pacientes.
O caos na saúde de Guajará Mirim já causou a saída de quatro secretários, e a última, enfermeira Luiza, pediu exoneração na semana passada e até o momento ninguém foi nomeado para o cargo, e por esse motivo, Sra. Luíza ainda responde pela pasta até que seja nomeado seu substituto.
O caos na saúde não é apenas no setor de internação, já na cozinha do HRG, foi relatado a nossa reportagem, que “a quatro meses atrás, o ANTÔNIO BENTO chegou ao hospital dizendo que ia reformar a nossa cozinha, e realmente, nós fomos obrigados a sair e começaram a bendita reforma, que agora está parada, segundo o responsável da obra, ele não estava recebendo” – disseram os denunciantes, e concluíram dizendo que “já tentaram falar com a prefeita, que nunca atende eles, e com o marido da prefeita (ANTÔNI BENTO), mas não foram atendidos também, e FALAR COM A DIRETORA, não adianta, PORQUE ELA SÓ FAZ O QUE O BENTO MANDA!”
Agora a refeição está sendo feita na cozinha da Escola Irmã Hilda, mas a forma que sendo levada para o hospital, é desumano, já que o mesmo carro que leva a comida para os pacientes, é o mesmo carro que recolhe o lixo que é produzido pelos funcionários da cozinha do hospital, sem contar que esses servidores trabalham fora dos seus horários, não recebem hora extra e ainda lhes foram retirados o adicional de insalubridade.
Até o fechamento dessa matéria, não recebemos nenhuma informação a respeito de um posicionamento da prefeitura no sentido de resolver o problema da interdição na ala de internação do Hospital Regional.
Parece piada pronta, mas enquanto os munícipes sofrem com o caos na saúde, um grupo de vereadores e assessores receberam cinco diárias cada um para virem participar de um curso, cujo tema fala SOBRE A FISCALIZAÇÃO DO ORÇAMENTO PUBLICO PELO PODER LEGISLATIVO.
Só a inscrição para o “referido curso” custou aos cofres públicos, o valor de R$790,00 (setecentos e noventa reais) por participantes, e mais as diárias que cada um recebeu para estar na capital, aprendendo aquilo que eles deveriam saber a partir do momento em que tomaram posse em seus cargos.