Simpi fecha parceria com os engenheiros da ABENC-RO
O Simpi fecha mais uma parceria de sucesso, agora com a Associação Brasileira dos Engenheiros Civis do Estado de Rondônia, "para garantir que todos os associados da ABENC-RO, tenham os mesmos benefícios de um pequeno industrial associado do Simpi Rondônia", declara Alessandro Macedo, presidente da ABENC em Rondônia.
Terão desta forma, assistência jurídica tributária e trabalhista, contabilidade gerencial, assistência médica, do trabalho e odontológico, apoio técnico a projetos econômicos e de negócios e ainda atendimento via serviço "SimpiOnline", sistema que prevê a solução de problemas da empresa pelo WhatsApp.
Um dos pontos principais é que o associado da ABENC-RO terá acesso à certificação digital do profissional e/ou de sua empresa (pessoa física ou jurídica) por apenas R$ 85,00, "que é um preço bem inferior ao que encontramos no mercado", completa Alessandro. E para contar com todos esses benefícios o profissional deverá sempre que for utilizá-los apresentar a carteira da ABENC-RO ou se preferir solicitar a carteira de associado do Simpi, o Simpicard.
Como contrapartida serão oferecidos serviços de engenharia como projetos de construção civil e perícias técnicas e trabalhistas a preços acessíveis ao micro e pequeno empresário.
Os interessados devem entrar em contato pelo whats (69) 99933-0396 (Simpi) ou (69) 99812297 9 (ABENC-RO) Assista:
Planejamento financeiro para o final do ano (1)
O ano de 2021 foi marcado pelas restrições em função da pandemia e, agora, com o fim dessas restrições, é preciso saber lidar com o mau-humor do sistema financeiro, afirma Marcos Travassos, da Money Invest.
"Estamos passando por uma crise macroeconômica, que vem pressionando os preços. Isso significa que precisamos olhar para dentro das empresas e minimizar os impactos. É hora também de cuidar do fluxo de caixa para atravessar o final do ano. Lembrando que 80% do crédito no Brasil hoje estão concentrados em apenas cinco bancos, ou seja, poucas opções. Nesse contexto, as fintechs podem ser uma alternativa", lembra.
Em novembro tem as Reformas o Refis e a Desoneração para planejamento (2)
Reforma tributária, refis e desoneração da folha de pagamentos são assuntos que afetam diretamente o orçamento e o planejamento para os próximos anos, avalia o advogado Piraci Oliveira. O refis, já aprovado no Senado, agora está na Câmara dos Deputados para aprovação e debate, podendo a qualquer momento seguir para deliberação e votação. "Entrando em vigência, há hipóteses de turbulência com relação à forma de adesão, pois será a reabertura do Pert e sabemos que um grande número de empresas gozará do benefício", afirma Oliveira.
Em relação à desoneração da folha de pagamento, os 17 setores incluídos no programa têm até 31 de dezembro de 2021 como limite legal da desoneração. "Está aberto no Congresso o debate para prorrogação por mais cinco anos, ainda sem definição", informa o advogado. Já a reforma tributária, aprovada na Câmara e encaminhada ao Senado, aguarda análise na primeira comissão para ir ao Plenário. Segundo Piraci, há um compromisso entre senadores e deputados para que o tema, aprovado ou não, seja votado na primeira quinzena de dezembro. "A proposta tem sofrido ajustes no Senado, sendo o mais relevante o de que apenas seriam tributados os lucros criados a partir de 2022. Portanto, existe a possibilidade de não tributação do saldo de lucros acumulados", lembra.
Tripé macroeconômico
"Na atividade empresarial, o tempo representa um fator de risco", afirma o economista Otto Nogami. Segundo ele, para minimizar esse risco é preciso monitorar três indicadores, que chama de tripé macroeconômico: inflação, taxa de câmbio e gastos do governo. "Na atividade empresarial, inflação está diretamente ligada aos custos de produção, pois o aumento de preços de matérias-primas e produtos intermediários torna a produção mais custosa. Essa condição afeta diretamente a capacidade de produzir e reflete numa oferta menor no mercado, resultando em inflação".
Já a taxa de câmbio reflete a insegurança com relação ao cenário econômico e também afeta os custos de produção, sobretudo, quando há elementos importados na produção, de acordo com Nogami. "Com relação aos gastos do governo, à medida que o déficit público aumenta, precisam necessariamente serem financiados e, quem financia é a poupança formada dentro da nossa economia. Portanto, enquanto o governo não equacionar a sua dívida, o comprometimento em relação aos investimentos do setor público se manterão presentes, dificultando a adequação e a expansão da nossa condição de produção", ressalta.
Como o sistema internacional vai se acomodar com o crescimento da China?
"Estamos diante de um evento raro na história, sendo esta transição de poder prestes a ocorrer entre um país democrático, os Estados Unidos, e outro mais autocrático, sendo a China. De um lado, uma potência estabelecida e, de outro, uma potência em ascensão. Em diversos momentos da história, isso resultou em guerra para definir qual a potência dominante", alerta Carlos Gustavo Poggio, professor e pesquisador na área de Relações Internacionais em entrevista exclusiva ao programa "A Hora e a Vez da Pequena Empresa". Para ele, a pandemia acelerou o confronto entre EUA e China, fazendo com que os norte-americanos passassem a tratar os chineses como adversários.
"O resultado disso definirá o futuro das relações internacionais. O mundo agora quer saber como a China pensa a ordem internacional e qual a sua proposta", afirma. Anos depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, estamos agora entrando numa nova era das relações internacionais. Conforme o professor, naquele momento, os EUA redirecionaram a sua política externa para a luta contra o terrorismo. "Hoje, essa postura é considerada um erro", explica. Segundo o professor, enquanto os EUA gastavam muitos trilhões de dólares e perdiam tropas, ocorria a ascensão chinesa e os norte-americanos perceberam que o verdadeiro desafio do século XXI não é combater grupos terroristas, mas a disputa entre grandes potências, no caso, com a China. "Pode não haver guerra entre a China e EUA, mas provavelmente uma ciber-guerra, pois, os conflitos atualmente entre nações se manifestam na disputa tecnológica, comercial e, eventualmente, em algum conflito localizado", ressalta. De acordo com Poggio, o presidente Biden acredita que a grande vantagem em relação à China é o arco de alianças formado ao longo do tempo com países europeus e do pacífico.
"O Afeganistão é um país estrategicamente localizado, uma ponte entre Ásia e Oriente Médio. Portanto, sua posição geográfica será um elemento claro de disputa entre China e EUA", adverte o professor. Poggio pontua ainda que estamos vendo a ascensão de nacionalismos, populismos, protecionismo. "Uma certa reversão do processo de globalização e retorno a formas antigas. Teremos disputas em diversos setores, como tecnológico, econômico e cibernético", conclui.