Entra mês e sai mês, mas Rondônia não sai do foco quando o assunto é destruição nacional relacionado ao fogo provocado pelas queimadas. Apenas nos primeiros vinte e sete dias de setembro, 2.371 focos de incêndios foram capitados pelos satélites. Até o momento, nenhum registro superou a semana de 13 a 19, quando foram comprovados 6.682 registros de incêndios.
Entre os municípios que mais causaram dados ao meio ambiente, nos últimos 9 meses, estão os de sempre. Porto Velho (727), Nova Mamoré (371), Candeias do Jamari (162), Guajará-Mirim (154) e Machadinho D’Oeste com (139).
A capital com (727) focos lidera a turma da destruição em Rondônia. No ranking Brasil é o 2º município em registros, só perde para Corumbá (1.635 ) no Mato Grosso do Sul.
Quando a distribuição é dívida entre os estados que compreendem a chamada Amazônia Legal, os números impressionam. Mato Grosso (5.247), Pará (3.543), Acre (3.679), Amazonas (2.675), Rondônia (2.371), Maranhão (1.779), Tocantins (1.637), Amapá (108) e Roraima (46), lideram o ranking.
Já os sete estados da Região Norte foram responsáveis por mais de 10.025 mil focos de queimadas somente este mês, com apenas 1000 focos a menos que no mês de agosto quando toda a Amazônia brasileira registrou 28 mil focos de queimadas, com o terceiro pior índice nos últimos 11 anos.
Os dados do Inpe só perdem para os registros captados em 2019 e 2020, os dois primeiros anos de atuação da pasta de Jair Bolsonaro (sem partido).