A defesa de Édipo T. P,33 anos teve o pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ/RO). O homem é apontado como sendo um dos suspeitos de participar da morte do delegado da Polícia Civil José Valney Calixto de Oliveira, 44 anos.
O crime ocorreu na noite do dia 24 de julho, em uma chácara, na Estrada dos Periquitos em Porto Velho (RO). Um desentendimento do delegado da Polícia Civil e o gerente de um posto de combustíveis, identificado como Rafael Simão da Silva que também morreu no confronto motivou o confronto que acabou em morte.
Édipo foi preso horas depois do assassinato. Com o homem, a polícia apreendeu uma das armas usadas para matar a vítima. O juiz José Jorge Ribeiro da Luz, afirmou “não discordar da materialidade das acusações em torno do suspeito. Por isso, não enxergava a necessidade da medida cautelar em vista da prisão provisória”.
O magistrado também demonstrou no processo “preocupação em manter o acusado em liberdade, visto o grau de periculosidade demonstrado pelo suspeito no assassinato do delegado Valney Calixto”.
O juiz Gleucival Zeed Estevão, da 2ª Vara do Tribunal de Justiça já havia negado o pedido de soltura do acusado em agosto. Na época, o magistrado chegou a mencionar no documento, “que nada de novo havia surgido para que decretasse a prisão provisória de Édipo”.
A investigação avança também para prisão de Ericon F. F. G. de 26 anos e Mayson V. A. de 34 anos, eles surgem na lista, como suspeitos de coparticipação no assassinato do delegado. Ambos seguem foragidos.
Entenda o crime
Detalhes da investigação realizada pelo delegado André Tiziano da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV), revelam que partiu, primeiramente da arma do delegado Valney Calixto, os tiros que “provavelmente mataram” Rafael Simão da Silva.
No inquérito consta que após a ação do delegado contra Rafael, ele foi imobilizado por pessoas e em seguida morto com diversos disparos na região entre o pescoço e a cabeça.
Inclusive, um dos projeteis encontrados no corpo do policial faria referência com as munições do revólver que estava em poder do acusado Édito. Projeteis de diferentes calibres também foram periciados no corpo do delegado, como ainda da própria arma.