Porto Velho, RONDÔNIA – Os estoques dos bancos de sangue rondonienses nunca estiveram em baixa, como ocorre agora em que o novo coronavírus foi detectado ao menos um ano meio em todo o mundo.
Segundo informações obtidas nessa quinta-feira (16), a Fundação Hemeron – Banco de Sangue, localizada na Av. Governador Jorge Teixeira, bairro Industrial, Zona Norte nesta Capital ‘os estoques, desde o início da Pandemia, oscilam para menos do nível esperado para garantir um pronto atendimento’.
De acordo com um rápido giro da reportagem pelos ambientes da Fhemeron se constatou a falta, principalmente, dos tipos sanguíneos AB- e O- (Negativo). Segundo disse Assistente Social presente no local, ‘apesar de minoria, cuja demanda a cada dia oscila para cima, os negativos e grupos compatíveis, no momento, estão em falta’.
Tendo em vista o aumento das demandas, os estoques nos bancos de sangue, tanto na Capital, quanto no interior do Estado, as doações dos tipos AB- e O- (tipo sanguíneo negativo), ‘nos últimos tempos têm sumido dos bancos de coleta e dos estoques da Fhemeron’, revelou Biomédica anônima que atua na Central de Coleta local.
Enquanto isso, soube-se, na ocasião que, estão em falta também os tipos sanguíneos A, B, AB (e grupos compatíveis),’ isso se comparado com o quadro verificado antes da Pandemia do novo coronavírus’. Naquela altura, ‘os estoques eram suficientes a despeito de qualquer aumento dos índices de precisão das demandas por cirurgias e/ou doações de bolsas de urgências e emergências’, assinalou a mesma Biomédica.
Devido à responsável direta do Serviço Social da Fundação Hemeron – Banco de Sangue, de nome não revelado nessa reportagem, ainda se encontrar de férias, buscou-se ouvir diretamente profissionais que atuam na linha de frente. Segundo disseram, ‘aqui, nota-se, desde o início da Pandemia, falta dos quatro tipos de sangue por força do aumento da demanda e baixa dos estoques em todo o Estado’.
Em consulta a especialistas, dos quatro tipos sanguíneos existentes, ‘o Sangue ‘A’ é um dos tipos mais comuns e contêm anticorpos contra o tipo B, também chamado anti-A, ‘só podendo receber sangue pessoas do tipo ‘A ou O’. Já o ‘B’ é um dos tipos mais raros e contém anti-corpos contra o tipo ‘A’, também chamado anti-A, só podendo receber sangue de pessoas do tipo ‘B ou O’.
Por outro lado, o sangue ‘AB’ é um dos tipos mais raros e não possui anticorpos contra ‘A’ ou ‘B’, o que significa que pode receber sangue de todos os tipos sem que haja reação. O Sangue ‘O’ é conhecido como o doador universal e é um dos tipos mais comum, possui anticorpos anti-A e anti-B, só podendo receber sangue de pessoas do tipo ‘O’, ‘caso contrário pode a aglutinação das hemácias’.
A reportagem nos anais dos bancos de sangue brasileiros, que, ‘as pessoas com sangue do tipo ‘O’ podem doar sangue para quaisquer pessoas. Mas, só podem receber doações com o mesmo tipo de sangue’. Por outro lado, os anais registram, ainda, que, ‘as pessoas do tipo AB podem receber sangue de qualquer pessoa, porém, só podem doar para pessoas com o mesmo tipo sanguíneo’.
Enfim, é importante que a transmissão só seja feita em pessoas que possuem compatibilidade de, caso contrário pode haver reações trans-fusionais, ‘o que pode ser mais adequado’.
CAMPANHA TODO O DIA – A Fundação Hemeron – Banco de Sangue, em Porto Velho, em falta ou em baixa dos estoques, diariamente, ‘faz com que a sociedade acorra à entidade visando a manutenção de seu estoque’. Desde sua criação, ‘nossas campanhas têm sido bem aceitas’. Porém, atingir o objetivo ideal só com bolsas disponíveis para todas as situações’.
A fonte deste site de notícias revelou, ainda que ‘um dos segmentos que mais colaboram com as doações são as Forças Armadas’. Além do corpo de doadores assíduos que ‘não nos tem faltado com esse ato cidadão e de humanidade’, afirmou a Biomédica que acorreu ao Centro de Coleta para finalizar essa reportagem diante da presença de mais um doador do quadro permanente da Fundação Hemeron – Banco de Sangue de Rondônia.