Considerados os veículos do futuro, os carros, motocicletas elétricos e híbridos que funcionam com um motor para combustível e outro elétrico podem representar a maioria dos veículos no Brasil até 2035. É o que aponta um levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em parceria com o Boston Consulting Group.
Apesar de ser uma tendência na Europa, aqui no Brasil o setor está crescendo e se consolidando no mercado. Em Rondônia, segundo a empresa Neocharge, existem cadastrados no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), 244 veículos em todo o estado.
Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), a venda de carros elétricos disparou 66% em 2021 no comparativo anual. A principal vantagem dos automóveis movidos a eletricidade, além de poupar os motoristas de enfrentarem os bruscos aumentos do preço dos combustíveis e reduzir a emissão de gases poluentes, é que o quilômetro rodado utilizando a energia elétrica como combustível é mais barato.
A aquisição desse tipo de veículo vai de encontro com as ‘crises’ que o país enfrenta em relação às altas dos combustíveis e a desvalorização do real.
Para o sócio-diretor da NeoCharge, Além da questão sustentável, há quatro motivos que farão os veículos elétricos explodirem em vendas no mundo e no Brasil: “primeiramente, o custo do abastecimento, que é quatro vezes menor em relação ao veículo a combustão, seguido pela eficiência do motor elétrico, que é de aproximadamente 95% contra algo em torno de 12% a 30% do motor à combustão”, explica o sócio-diretor da NeoCharge, Raphael Pintão.