O "engano" de uma pirralha de 17 anos poderia ter custado a vida de um motorista de aplicativo acusado de estupro. Este foi o presente de grego de "Dia dos Pais" para duas famílias em Porto Velho.
A pirralha decide ir para uma boate juntamente com a prima, local onde é proibido a entrada e permanência de menores. Por lá, enche a "cara de cachaça" e talvez até outros ilíticos. Embriagada, ela então decide que é hora de ir embora já na madrugada de domingo pede para a prima acionar um veículo.
De outro lado, há um motorista de aplicativo na madrugada, sóbrio e disponível para conduzir qualquer pessoa ao destino indicado em segurança. O aplicativo emite o som indicando está precisando dos serviços. O rapaz então dirige até o ponto chamado, e então se desloca até o destino final. Ao que tudo indica, uma viagem tranquila sem anormalidades.
A adolescente sem ter o que fazer, começa a divulgar pelas redes sociais a foto do motorista, afirmando que foi vítima de roubo e violentada sexualmente nas proximidades da residência. Não obstante, ela ainda aciona a Polícia Militar, que realizava patrulhamento na área do bairro Lagoinha, confecciona o boletim de ocorrência e arrola a prima de 23 anos como testemunha.
Já pela manhã do domingo, vizinhos se aglomeram na frente da residência do motorista de aplicativo lhe acusando de estupro. Atordoado e sem entender o que estava acontecendo, o jovem pediu calma e foram até a residência da adolescente.
Para os familiares e na presença do motorista, a adolescente afirmou que mentiu, e que nada daquilo teria acontecido. Abalado, o rapaz se emociona gravando um vídeo e afirma que não merece ser acusado daquilo, sendo que passa as madrugadas em claro trabalhando.
Após a repercussão do caso, a adolescente na companhia de familiares retornaram a delegacia e retiraram a "queixa" contra o rapaz. A adolescente gravou um novo vídeo afirmando que tudo teria acontecido por um engano e naquela noite ingeriu muita bebida alcoólica.
A vida do ser humano é feita de fases, inclusive, dizem que o passado sempre nos atormenta. No passado, o próprio motorista de aplicativo já errou bastante também. Há relatos, de passagens pela polícia, de tráfico, violência doméstica entre outros.
Ao menos, no caso em questão, a polícia deve-se apurar nos mínimos detalhes, porque algo paira no ar. A adolescente cometeu infrações de falsa comunicação de crime, injúria, difamação, calúnia e cabe agora ao rapaz representar ou não à justiça.