Na manha de segunda-feira, (26) representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) informaram que a mulher identificada como a “falsa médica” do Hospital de Campanha (Cero), desapareceu. Até o fechamento desta reportagem o paradeiro dela era ignorado. Os representantes cogitaram em divulgar o nome da “suspeita”, mas foram desaconselhados pela Polícia Civil que investiga o caso.
A falsa profissional foi contratada com outros médicos para trabalhar na linha de frente da Covid-19, na unidade hospitalar, localizada na zona Leste de Porto Velho (RO). Mas durante averiguação do Cremero, descobriu-se que ela não tinha registro profissional pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e muito menos no Estadual (CRM). Foi apurado que ela chegou a concluir o curso, porém de alguma maneira não colocou grau e não fez residência médica. Exigência para atuar na área.
Para conseguir o emprego, a charlatã usou um registro de uma médica da Bahia, dando a ela acesso legal na Ala semi-intensiva do Cero.
Com a descoberta a mulher foi detida e proibida de chegar próximo aos hospitais públicos. Além disso, ela não poderia sair do estado sem autorização expressa da Justiça rondoniense.
A entidade declarou que outros 25 médicos estariam trabalhando no Estado ilegalmente. Eles não estariam com CRM em dia junto ao Cremero. Os médicos serão convocados e terão 90 dias para buscar a regularização. A instituição levanta a tese de que outros falsos profissionais estariam atuando no estado.