Na noite de segunda-feira (19) a coordenadora estadual do programa de Hanseníase/Agevisa-RO, Albanete Araújo de Almeida Mendonça e o dermatologista, Gustavo Ávila foram os convidados do programa Informativo News Rondônia. O informativo abordou no programa sobre Hanseníase.
O programa iniciou falando sobre o que é a Hanseníase, na qual o dermatologista afirmou que a Hanseníase é uma doença causada por uma bactéria, onde ela tem uma predileção por acometer as células do sistema nervoso periférico e a pele. A manifestação se dá na pele, nos nervos e se caracteriza por ser crônica. Essa doença é uma das mais antigas da humanidade.
O Brasil, hoje é o segundo país que mais tem casos de Hanseníase do mundo, perdendo somente para índia. De acordo com a coordenadora, nas américas, o país ocupa o primeiro lugar. Rondônia ocupa a segunda colocação em casos, na região norte, e a quarta posição entre casos de Hanseníase no país.
Em 2020, o estado de Rondônia teve 351 novos casos, e muitos casos não são descobertos, porque muitas pessoas não procuram médico quando começam a aparecer hematomas na pele, o cidadão só vai em busca de tratamento a partir do momento que se iniciam as dores no corpo.
O doutor afirmou que encontra muitos casos com pessoas tendo a doença por mais de 4 ou 5 anos, em vista, que demoram a procurar tratamento e assim não recebem diagnóstico que tem Hanseníase.
A coordenadora afirmou que há muito preconceito com as pessoas que tem Hanseníase, em vista, que é conhecida também como Lepra. Albanete disse que em outros países chamam a doença como Lepra mesmo, e que no Brasil mudou para Hanseníase, devido, o preconceito. A mudança veio para tirar um pouco desse preconceito que há com essas pessoas que tem a doença.
Gustavo Ávila disse que para se prevenir quanto a doença, primeiro tem que saber o que é ela, quais os sintomas, buscar informações sobre a Hanseníase e procurar um médico, caso tenha contato com pessoas com a doença. O doutor afirmou que um diagnóstico precoce, pode fazer com que o paciente se cure e não tenha sequelas, enquanto um diagnóstico tardio pode acarretar sequelas graves nas mãos e nos pés.
Confira o programa na íntegra: