Na noite de quarta-feira (14) o diretor geral da AGEVISA, Coronel Gregório, foi o entrevistado do programa Informativo News Rondônia, com os apresentadores, Carlos Caldeira e Bruno Eduardo.
O programa iniciou abordando sobre a colocação de Rondônia em doses de vacinas recebidas, que no caso é 979.508 doses até a publicação dessa matéria, totalizando mais de 38 milhões de reais e ficando na 7 posição entre os estados que mais receberam as doses no país. Entretanto, o estado está somente na 22ª, em questão de 2ª doses aplicadas.
De acordo com Coronel, o estado de Rondônia está na 22ª posição, devido, os cidadãos estarem ‘fugindo’ da segunda dose, por acharem que já estão imunizados do vírus da Covid-19 só porque tomaram a primeira dose e porque a população está querendo escolher a vacina que quer tomar. Outro motivo é que muitas pessoas não querem tomar vacina nenhuma.
O diretor foi questionado sobre os leitos de UTI no estado de Rondônia, na qual o mesmo afirmou que a Agevisa que produz o relatório com os leitos disponíveis e ocupados para a população da região. O coronel afirmou que muitos hospitais estão disponibilizando os leitos de UTI para pacientes com outras comorbidades, devido, os casos de pacientes que precisam ser internados com Covid-19 estarem baixando no Estado.
AGEVISA autoriza redução de intervalo da 2ª dose da AstraZeneca e Pfizer em Rondônia
A Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) autorizou, no fim da manhã de quarta-feira (14), a redução do intervalo da segunda dose da vacina AstraZeneca e da Pfizer. Anteriormente, os dois imunizantes tinham 90 dias de intervalo entre a dose 1 e 2. Agevisa enviou ofício ao Conselho de Secretarias Municipais de Saúde informando sobre a redução.
Segundo ofício da Agevisa, a pasta vai emitir uma nota técnica sobre essa redução, mas ainda não informou quando. A prefeitura de Porto Velho informou que, se o município receber mais doses de vacina, seguirá a recomendação da Agevisa.
O Ministério da Saúde recomenda 12 semanas atualmente, porém, o prazo foi encurtado por gestores de vários estados do país, que buscam ampliar a proteção da população contra a variante delta do coronavírus. Estudos recentes mostram que AstraZeneca e Pfizer oferecem uma boa resposta imunológica contra a variante delta.
Bula
A bula da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela produção e importação da tecnologia da AstraZeneca, já informa que "a segunda injeção pode ser administrada entre 4 e 12 semanas após a primeira".
A AstraZeneca reafirmou em nota que os estudos realizados até o momento demonstram que a vacina é eficaz na prevenção da Covid-19 sintomática quando aplicada neste intervalo de tempo, de 4 a 12 semanas. A farmacêutica disse, ainda, que a vacinação com a segunda dose após 60 dias foi avaliada em estudos clínicos e, por isso, está aprovada.
No caso da Pfizer, a bula prevê intervalo de apenas 21 dias, mas o governo federal tinha escolhido ampliar o intervalo para aumentar a quantidade de pessoas imunizadas com a primeira dose.
PROGRAMA NA ÍNTEGRA: