O discurso de defensores da educação caiu por terra, e finalmente a esquerda mostra a sua verdadeira face, votando contra a educação para surdos na última terça-feira (13).
Havia um Projeto de Lei 4909/20 tramitando no senado federal, onde disciplina a educação bilíngue de surdos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Os beneficiados são estudantes surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas que tenham optado pela modalidade bilíngue.
Os representantes do povo abaixo, votaram contra a educação bilíngue: Alexandre Padilha (PT-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Enio Verri (PT-PR), Felipe Rigoni (PSB-ES), Glauber Braga (PSOL-RJ), Helder Salomão (PT-ES), Henrique Fontana (PT-RS), Ivan Valente (PSOL-SP), Joseildo Ramos (PT-BA), Odair Cunha (PT-MG), Patrus Ananias (PT-MG), Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP), Pedro Uczai (PT-SC), Profª Rosa Neide (PT-MT), Rogério Correia (PT-MG), Tabata Amaral (PDT-SP), Valmir Assunção (PT-BA), Zeca Dirceu (PT-PR)
A história das lutas em defesa da Escola Bilíngue de Surdos, foi uma explosão de mobilizações, e quem conhece a Cultura Surda e quem se permitiu a entrar e experimentar esse mundo sendo SURDO, não pode negar essa intensa movimentação.
A mobilização em defesa de nossas Escolas Bilíngues de Surdos vem dos primórdios e será o início de uma construção de política de verdade e justa. E a verdadeira inclusão só será atingida, quando de fato esses cidadãos puderem entender sobre seus deveres e seus direitos.
Embora o embaraço dos esquerdistas, os demais deputados conseguiram aprovar o projeto, que tem como autora a deputado Soraya Santos (PL-RJ). Resta agora, o presidente Jair Messias Bolsonaro usar a caneta bic, de cor azul, para sancionar a lei.