Mais uma vez a violência doméstica emplaca as notícias, envolvendo o produtor musical, Iverson de Souza Araújo – DJ Ivis e Pamella Gomes, esposa do suspeito. O caso de violência, reflete na capital Rondoniense com mais de 351 registros pela polícia.
No final de semana, vídeos ganharam a projeção das mídias, onde mostram as cenas bárbaras de agressão, sofrida por Pamella. A filha do casa e a mãe de Pamella aparecem nas imagens, sendo que Ivis apenas se importa em machucar ainda mais a esposa.
Logo que as imagens foram publicadas por Pamella, diversos famosos partiram em defesa da vítima. Xandy Avião, que é sócio de um dos maiores escritórios de agenciamentos de artistas e shows do País, anunciou nas redes sociais o rompimento de contrato com Ivis e prestou solidariedade à Pamella e a filha, de apenas 9 meses, além de outros artistas.
Trazendo as imagens da violência sofrida, existem em nossa capital, também mulheres que permanecem no anonimato, sofrendo caladas. Conforme um levantamento feito por este colunista que também é repórter policial, desde o início do ano até essa data 12/07, 351 casos boletins de ocorrência de ameaça (violência doméstica) já foram lavrados.
Em Rondônia mesmo, neste ano, duas mulheres foram mortas pelos maridos. O primeiro aconteceu em São Francisco do Guaporé, a 700 quilômetros de Porto Velho, que teve como vítima, Roseneide Alvez Cirino, de 42 anos, sendo morta a facadas pelo marido, na presença do filho de 17 anos.
O segundo caso aconteceu em Ji-Paraná. Selma Gomes Somenzari, de 32 anos, técnica em enfermagem, foi morta a pauladas no dia 25 de maio deste ano. No mesmo modus, o filho do casal, de 4 anos, presenciou o ocorrido e pediu para o pai parar de bater na mãe, no entanto, o suspeito só parou depois da vítima cair no chão.
Após a repercussão nacional do caso do Dj Ivis, essa é hora da população que é vítima, colocar sim, a mão na colher e ajudar a denunciar esses casos. Não se pode ter mais vítimas. Ajude denunciando de forma anônima, pelo 190 (polícia), 180 Central de Atendimento à Mulher – e do Disque 100. Não se cale, fale!