Denunciado na Comissão de “ética” da ALE por reiterados crimes de quebra de decoro parlamentar, e tendo que se defender no decorrer de 10 sessões da comissão, Geraldo da Rondônia descansa em berço esplendido vendo a omissão de seus pares que não se reúnem à cinco semanas.
Nos bastidores da “casa de leis rondoniense” os comentários é que “vai acontecer com Geraldo o mesmo que aconteceu com José Lebrão, que após ser gravado recebendo dinheiro supostamente de propina, teve seu processo arquivado e ainda “ganhou” a presidência da Comissão dos Direitos Humanos.”
Geraldo vai ser inocentado de todas as acusações com um relatório bizarro, vai ganhar uma comissão para lhe “ocupar a mente” e nos finais de semana, sabe-se lá o que ele vai aprontar…
“Caldeira, os membros da comissão de ética, a começar pelo presidente Dep. Jhony Paixão, não têm interesse nenhum na punição de Geraldo, pois “existe muita coisa em jogo” e 2022 está logo aí, e você sabe como isso funciona… punir Geraldo é colocar seus eleitores (que ainda são muitos) contra os responsáveis em suas campanhas à reeleição.” – Disse um antigo servidor da casa com “larga experiência nos bastidores.”
Desde a primeira reunião em 27 de maio, quando foi formalizada a denúncia do PROS pedindo a punição e o afastamento das funções do deputado Geraldo da Rondônia, a comissão de ética pouco ou nada fez que sinalize com uma possível punição ao mesmo.
Geraldo foi indicado pelo bloco de partidos que ele representa, como um dos integrantes da comissão, e só nesse imbróglio, foram “consumidas” três reuniões, até chegar a conclusão que o mesmo deveria ser afastado e o processo desse seguimento, para se cumprir o rito de 10 sessões para sua defesa e dependendo do relatório, ele terá MAIS 40 SESSÕES EM PLENÁRIO para reverter sua situação.
As suas 10 sessões para defesa, caso tivesse acontecido uma reunião por semana, como manda o regimento, no próximo dia 05 de julho a comissão estaria lendo e votando o relatório do relator Dep. Eyder Brasil, mas desde o dia 25 de mais que os integrantes da comissão simplesmente sumiram do mapa, desapareceram da sala das comissões, escafederam-se.
Com essa omissão, Geraldo ganha tempo, já que a ALE vai entrar em recesso, e sabe-se lá quando é que vão voltar a se reunir, mas uma coisa já podemos antecipar, GERALDO fecha o ano de 2021 firme e forte no cargo, e vem para a reeleição em 2022 como se nada tivesse acontecido, e quem sabe, é reeleito com os votos em seu curral eleitoral, mesmo do presidente Alex Redano e do também deputado Adelino Folador, e ainda de quebra, deixa um desses “bons” deputados, sem mandato pelos próximos quatro anos.