Seria mais um pedido na pizzaria preferida do Adriano Lucio de Oliveira, mas o carinho que recebeu da atendente, após ela saber que o Adriano tinha perdido a mãe, surpreendeu e emocionou o cliente.
Além de dar um pouco de suporte emocional para o rapaz, a funcionária ainda enviou o pedido para ele sem cobrar nada. “O carinho que recebi foi inesperado”, disse o cliente.
“Era só eu e minha mãe. Ela era e é ainda tudo na minha vida, foi um baque. Eu pedi pizza e eles são sempre atenciosos. Perguntam se está tudo bem e eu acabei respondendo que infelizmente não estava, que a minha mãe tinha falecido e recebi só palavras de conforto, ai comecei a chorar”, contou Adriano Lucio de Oliveira, coordenador comercial em Bauru, no interior de São Paulo.
Na conversa, a atendente disse que a pizza seria feita com capricho e muito amor, e que naquele dia sairia de graça.
Ela ainda escreveu: “Imagino um pouco a sua dor, por mais difícil que seja, temos que confiar em Deus. E com toda a certeza hoje ela é a estrela mais linda de todo o céu, sempre te guiará para o melhor.”
A mãe de Adriano morreu quatro dias antes de Covid-19. Ele disse que respondeu à pergunta da atendente mais como um desabafo, já que se sentia sozinho, mas não esperava a comoção da empresa.
Atendimento humanizado
Os atendimentos humanizados têm feito muita diferença na relação dos clientes com as empresas.
Nesse caso, Adriano se sentiu confortável em responder sobre seu emocional, já que sempre pedia pizza no estabelecimento.
A história viralizou
Ele resolveu publicar a história nas redes sociais, como uma forma de mostrar que a gentileza ainda vale muito e que faz toda diferença em nossos dias.
A postagem teve quase 300 compartilhamentos e mais de 200 comentários, a maioria elogiando a empatia da atendente.
A repercussão também surpreendeu a Juliana Cândido Benedicto que foi quem conversou com Adriano pelo WhatsApp da pizzaria da família.
“Eu trabalho também em uma empresa de cobrança durante o dia, é tudo tão automático, então no atendimento na pizzaria eu sempre procurei ser o mais atenciosa, conversar, sempre perguntar se está tudo bem e quando o Adriano falou da morte da mãe eu senti que precisava falar algo mais para ele, não só simplesmente dizer ‘meus sentimentos’”, disse a atendente.
“Eu me lembrei que, quando meu avô faleceu, não era isso que eu queria ouvir. Então, pensei em escrever algo que confortasse ele de alguma forma. E as mensagens que a gente recebeu depois são um sinal de que estou no caminho certo”, concluiu a atendente.