Porto Velho, RONDÔNIA – Moradores do Crystal da Calama, na Zona Leste desta Capital, disseram nesta terça-feira (1º), da preocupação de todos com a formação de uma suposta lixeira a céu aberto com proliferação de insetos, roedores e avanço de deliberado de mato alto no entorno da Área de Proteção Ambiental (APA).
De acordo com um consultor jurídico que reside no local – e que evitou revelar sua identidade -, ‘resíduos sólidos, restos de comida, de construção e domésticos, em sua grande parte, são lançados pelos próprios moradores’.
Há casos, também, ele apontou, em que outras pessoas do entorno do residencial vêm de do Setor Chacareiro, Lagoa Azul e da invasão do Santaninha que descartam o próprio lixo no local. Inclusive, em locais das ruas Rutilo, Celestita, Calama e Drusa, as principais vias de ligação interna do Crystal da Calama.
Por sua conta e risco, a doméstica Marinete Ferreira, 52, moradora da Segunda Etapa do residencial, prometeu que irá procurar o gabinete do vereador Valtinho Canuto (DEM), a fim de relatar o que vem ocorrendo. Segundo ela, ‘ele, que vem ajudando várias comunidades, enfim, poderá levar a situação ao prefeito Hildon Chaves’.
Sobre o assunto, o Jornalismo do NEWSRONDÔNIA instou alguns setores da construtora responsável pelas obras de execução do Residencial Crystal da Calama e obteve a informação de que, na verdade, ‘a coleta de lixo é responsabilidade do município’. Mas, a questão do lixo acumulado nas ruas e o descarte de material de construção, carcaças de eletroeletrônicos e a capinação, não.
Um ex-encarregado da empresa – com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais-, revelou, por outro lado, que, ‘a construtora é responsável pela manutenção de serviços periódicos nos imóveis por certo tempo e que, a capinação seria de responsabilidade da concessionária de energia por força de compensação advinda do leilão e compra da antiga Companhia de Energia de Rondônia’.
Com o avanço do mato alto e a proliferação de pequenos focos de lixos acumulados em várias partes do Residencial Crystal da Calama, principalmente, no entorno da Área de Proteção Ambiental (APA), nas duas etapas do conjunto, ‘virou rotina cobras venenosas serem mortas, à luz do dia, até dentro de casa’, denuncia acadêmica de Administração da Rua Calcita com a Rua Rutilo.