Lebrão é uma raposa felpuda, disso ninguém tem dúvida, e sabe como nenhum um outro dentro da ALE, como manipular seus pares quando o “assunto é de seu interesse,” afinal de contas, com 20 anos de mandato, deve ser um “arquivo vivo” com segredos que podem destruir a fraca reputação da grande maioria dos políticos de Rondônia.
Na legislatura de 2010 a 2014, Lebrão protagonizou ato de moralidade pública na Assembleia, ao presidir uma comissão que aplicou afastamento de mandato ao então deputado Adriano Boiadeiro, de Nova Brasilândia.
Adriano Boiadeiro, junto com a então deputada Ana da Oito, havia sido acusado de ter negociado o mandato com um esquema criminosos de Porto Velho, mas foi inocentado posteriormente pelo próprio Ministério Público e Ana do Oito teve o mandato cassado.
A época, Lebrão não quis nem saber e aplicou afastamento de mandato ao deputado Adriano Boiadeiro, que reclamou muito da punição e disse que era uma revanche política, já que os dois são da mesma região.
Lebrão é personagem de uma operação da Policia Federal, cujo nome, deve servir de inspiração para os eleitores na eleição do ano que vem: Operação RECICLAGEM!
Reciclagem é o que precisa ser feito em todos os níveis da política do estado de Rondônia, mas principalmente na Assembleia Legislativa, onde quatro deputados integrantes da Comissão de Ética, que por unanimidade aprovaram o relatório produzido pelo relator do processo de cassação do mandato de Lebrão. Nesse relatório, foi mantido o parecer da procuradoria da casa que versa sobre a “ilegitimidade” dos denunciantes, já que, pelo regimento da casa (criado pelo deputado lebrão), apenas deputados ou partidos políticos com representação na ALE, podem pedir a punição de um deputado.
Ou seja: O eleitor vota para colocar “seu representante” lá dentro, o eleitor/contribuinte paga seus impostos, para com esses impostos, pagar os salários e mordomias dos deputados, mas na hora que esse representante político “pisa na bola” colocando dinheiro recebido de propina dentro de um saco de lixo, e mesmo sendo gravado, exposto pela Policia Federal em cadeia nacional de televisão, o besta do eleitor não tem direito de pedir sua punição. E pior ainda: Vai ter que continuar pagando seus salários e mordomias.