17 de maio é um dia muito representativo para a comunidade LGBT (Lésbica, Gay, Bissexual, Travesti, Transexual e Transgênero), é considerado o dia internacional da luta contra a homofobia. Mas você sabe por quê?
Quando a Associação americana de Psiquiatria publicou o seu primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), a homossexualidade foi incluída como uma desordem, após esses estudos em 1977 a homossexualidade passou a ser listada na Classificação Internacional de Doenças (CID-9) da Organização Mundial de Saúde como um doença mental.
“No final do século XIX e início do XX, a psiquiatria e a psicologia foram atrás dos homossexuais acreditando que o comportamento era um desvio de norma ou problema mental. Mas isso foi um erro.”, afirma Alexandre Saadeh, psiquiatra e coordenador do Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual, do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Apenas em 17 de maio de 1990 que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), e por esse motivo que hoje a comunidade LGBT usa o termo homossexualidade para se referir a sua sexualidade.
Essa data é de extrema importância para celebrar a diversidade e cobrar seus direitos, principalmente aqui no Brasil onde o número de casos de morte, agressão física e verbal são altíssimos, a homofobia é considerada crime mais ainda está bem longe de se acabar com o preconceito, nesta data fica a reflexão sobre amor, empatia e respeito ao próximo.
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.” Nelson Mandela