Na semana de 17 a 21 de maio, o Tribunal de Justiça de Rondônia mobiliza servidores, servidoras, magistrados, magistradas e cidadãos e cidadãs em geral para uma mobilização em prol da reciclagem de embalagens plásticas, com a disponibilização de um ponto de coleta no edifício do Fórum Geral César Montenegro, na Avenida Pinheiro Machado, entre as ruas Gonçalves Dias e José Bonifácio, na região central de Porto Velho. A iniciativa do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental (Nages) do TJRO faz parte da política de sustentabilidade do Poder Judiciário estadual. Todo o material coletado será destinado à Cooperativa Catanorte, com sede na Vila Princesa, na capital.
Para participar é preciso estar atento a que tipo de embalagens serão coletadas. São plásticos descartáveis, embalagens ou garrafas plásticas de água, refrigerante, iogurte, sucos, condimentos, shampoo, água oxigenada, amaciante, dentre outros.
Mas muita atenção, alguns tipos de materiais a campanha não irá recolher, sob hipótese alguma: papel, papelão, vidro, metal e materiais eletrônicos, apenas embalagens plásticas, conhecidas como PET (polietileno tereftalato – material para fabricação de embalagens de alimentos e outros produtos). Embalagens de remédios, mesmo que produzidas a partir do plástico, também não serão aceitas, pois estas devem ser destinadas a locais específicos como farmácias com pontos de coleta ou próprio Serviço Médico do TJRO, por terem risco de contaminação.
Impacto positivo
A atuação do TJRO neste sentido busca não só a conscientização do seu público interno quanto aos comportamentos, atividades e decisões que influem na forma como se lida com o meio ambiente e os recursos naturais, mas também uma forma de mitigar os impactos decorrentes da atividade, por isso, cada vez mais, a instituição atua para reduzir esses danos. Nos prédios do Judiciário, por exemplo, todos os colaboradores e colaboradoras utilizam seus próprios recipientes para consumir bebidas, extinguindo quase a totalidade do uso de copos descartáveis.
Esse aspecto ambiental, também se torna um fator econômico e social, na medida em que existe toda uma cadeia de produtos e serviços que giram em torno da economia circular, ou seja, um posicionamento estratégico focado na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia.
No TJRO, a Gestão de Resíduos do Plano de Logística Sustentável tornou-se cada vez mais parte do cotidiano institucional, com a destinação correta de resíduos perigosos, constantes campanhas de conscientização do público interno e da comunidade, com divulgação de meios e pontos de coleta de diversos materiais (clique aqui e veja os pontos).
Como destaca o juiz auxiliar da Presidência, Guilherme Baldan, que coordena o Comitê de Sustentabilidade do TJRO, com o isolamento social e a prática do trabalho em home office por conta da pandemia do novo coronavírus, houve um aumento do volume de lixo nas residências. E o plástico, por ser um material de difícil compactação, gera grande volume de lixo e interfere na decomposição de outros materiais orgânicos, sem contar o enorme prejuízo que esse resíduo causa ao meio ambiente.
A campanha pela reciclagem das embalagens plásticas, ressaltou o juiz coordenador, foi determinada pelo presidente do TJRO, desembargador Paulo Kiyochi Mori, pois incentiva pequenas atitudes que despertam consciência ambiental como, por exemplo, sensibilizar e mobilizar as pessoas a realizarem a separação e acondicionamento de todo resíduo plástico descartável gerado nas unidades de trabalho e nas residências.
