Rondônia é o epicentro da pandemia no Brasil, e atualmente figura em segundo lugar no ranking de mortes por covid-19 com 287,27 mortes por 100 mil habitantes, perdendo apenas para o Amazonas com 296,93 óbitos por 100 mil habitantes, sendo que neste momento, vizinho estado ainda vem se recuperando da grande crise sanitária que matou milhares de amazonenses no pior momento da pandemia, e chamou a atenção do mundo.
As mais de 5 mil mortes relatadas oficialmente pelo governo do estado através do boletim diário deste sábado, estão distribuídos por todos os 52 municípios do estado, sendo que os municípios de Castanheiras, com 3 mil habitantes e 5 óbitos, e Primavera de Rondônia com 2.800 habitantes e 6 óbitos figuram como os município com menos óbitos durante toda a pandemia.
Porto Velho segue sendo o centro da pandemia no estado com quase 2.200 óbitos conforme os números do boletim covid da SEMUSA que foi atualizado no dia 21, tem sempre uma diferença de mais de 50 óbitos em relação aos números apresentados diariamente pelo boletim covid do estado.
O certo que neste momento critico da pandemia, perdemos a esperança de receber 400 mil doses de vacinas supostamente compradas pela prefeitura de Porto Velho e ainda não temos a certeza da chegada de 1 milhão de vacinas também supostamente compradas pelo governo do estado, portanto, precisamos esperar e contar só com a chegada das vacinas do PNI – Programa Nacional de Imunização do governo federal, que vem chegando “a conta gotas” em nosso estado, e, portanto, seguimos tentando manter os cuidados sanitários.
Os dois últimos decretos do governo do estado, flexibilizaram quase que completamente as medidas impostas em 16 de março de 2020 e que vinham sofrendo algumas modificações durante o ano em que o Brasil, vem tentando, sem sucesso, conter o vírus, mas até agora, só a vacina nos deixa com essa esperança, mas essa realidade ainda está distante de Rondônia.