Filiado ao (PSL), Hildegard Pascoal, 39 anos cumpre os primeiros 100 dias como vereador na Câmara Municipal de Rio Branco, no Acre. Em entrevista a um site da capital, Hildegard declarou que seguirá o exemplo do pai, o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal na política.
Hildegard explica que vem percorrendo diariamente ruas e bairros de Rio Branco. Até o momento foram 390 ruas e teve conversas como mais de 3.900 pessoas. É até mais que a quantidade daquelas que o elegeram.
Hildegard, eleito com 1.100 votos fez questão de levar a história do pai no serviço público para dentro da sua campanha eleitoral, que teve como slogan “legado e compromisso com Rio Branco”. Hildegard nasceu Gondin Nogueira e não tem o “Pascoal” no nome de batismo, um sobrenome que deixou o pai conhecido no Brasil. Porém ele fez questão de acrescentá-lo na vida pública.
Quanto ao pai, Hildebrando Pascoal, ex-comandante da Polícia Militar do Acre, é conhecimento por ter comandando nos anos 90 no Acre uma facção criminosa, responsável por assassinar desafetos se valendo de meios cruéis.
Entre os diversos crimes cometidos pelo grupo de extermínio sob o comando de Hildebrando, está o crime da “motosserra”, em que o autônomo Agilson Firmino foi decapitado, tendo partes do seu corpo serradas com ele ainda vivo.
O filho da vítima, Wilder Firmino, que na época tinha só 13 anos também foi assassinado. O corpo do jovem estava queimado e com o rosto desfigurado por ácido. A informação de que os criminosos apagavam cigarros na pela do adolescente enquanto o torturavam. Após os crimes, o ex-comandante da Policia Militar acriana Hildebrando Pascoal resolveu estender sua aliança criminosa dentro do Estado do Acre.
Todas as condenações de Hildebrando Pascoal somam mais de 100 anos, mas atualmente o ex-chefão do crime organizado ligado ao governo cumpre prisão domiciliar, após conseguir provar ter a saúde fragilizada.