O assunto é delicado, e antes de tudo temos que manter a ética no jornalismo e pontuar palavra por palavra, deixando de lado toda e qualquer paixão política. Vamos lá!
Na coletiva de imprensa, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) anunciou a compra de 400 mil doses da vacina de Oxford AstraZeneca Azd 1222, para imunizar a população contra a Covid-19. Essa coletiva aconteceu no dia 12 março, na sede da prefeitura.
A Esperança da chegada da vacina, assim como a matéria veiculada no portal oficial da prefeitura, ainda não chegou e o prazo ora estipulado pelo prefeito começa a amargar, colocando em xeque sua fala.
Hildon, supostamente prevendo que o prazo de chegada da vacina não seria cumprido, e observando que sua honra está em jogo, tratou de procurar a Câmara de Vereadores e compartilhou a realidade dos fatos, surpreendendo a todos.
A Câmara ciente de todo trâmite sinalizou tranqüilidade, mas a notícia por meio de "telefone sem fio", alastrou-se pelos corredores como rastro de pólvora, causando uma explosão no momento em que caiu nas mãos de tendenciosos.
Com a notícia veiculada em um site, e de forma tendenciosa, propagou-se que gestão de Chaves teria falseado com a verdade sobre a compra dos imunizantes, causando aflição na população. Afinal, comprou ou não as vacinas? A partir disto, a dúvida reinou.
Para isto, devemos apreciar a fala do prefeito na coletiva e o documento apresentado. "Na tarde de ontem 11, nós recebemos a confirmação do laboratório, de que dispõe dessas vacinas, e de que aceita sim, vendê-las para o povo de Porto Velho.
Na fala, o prefeito afirma que tinha recebido a confirmação do laboratório, de que dispõe das vacinas, e que a intenção de compra teria sido aceita. Ou seja, DO LABORATÓRIO, no mesmo dia em que teria apresentado o manifesto de intenção de compra.
A AstraZeneca, citado no manifesto de intenção de compra de Chaves, emitiu um posicionamento nacional sobre a venda da vacina, afirmando que todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado ou para governos municipais e estaduais do Brasil. Como parte desse acordo com a Fiocruz, mais de 100 milhões de doses da Oxford/AstraZeneca (AZD1222) estarão disponíveis no Brasil, em parceria com o Governo Federal.
Com base contida na informação da própria AstraZeneca, Hildon não mentiu, até porque, segundo fontes da prefeitura, a aquisição não se deu diretamente com o laboratório, mas sim em um grupo de empresas, que investiram na pesquisa da AstraZeneca, e como forma de retorno de investimento, o laboratório se comprometeu em devolver esse investimento em quantitativo de vacina.
O vereador Aleks Pallitot e Everaldo Fogaça, emitiram informações reforçando a fala do prefeito e todo trâmite em relação a vacina, conforme áudio abaixo.
Quando, de fato, o portovelhense vai cumprir o ritual de fazer o agendamento e ser imunizado. Na luta contra o tempo, ninguém sabe quem é o próximo a ser positivado com o vírus, restando apenas a proteção de Deus.
Mudando de esfera municipal para federal, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da covid-19, deve investigar o dinheiro federal que foi enviado para cidades e Estados, e com isso revelar uma grande farsa com dinheiro público a nível Brasil. Quem viver, verá!
Que Deus abençoe nosso povo!