Após a conclusão da 6ª rodada de leilões feita pela ANA – Agência Nacional de Aviação Civil, a venda dos sete aeroportos do chamado Bloco Norte custou a empresa Francesa VINCI Aiports, R$ 420 milhões.
VINCI vai gerir as unidades compradas de Porto Velho (RO), Manaus (AM), Rio Branco (AC), Boa Vista (RR), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga e Tefé (AM) por 30 anos. Com o leilão que ocorreu nesta quarta-feira (7), o governo brasileiro arrecadou R$ 3,3 bilhões.
Segundo informações divulgadas pela Aeroflap, em 2019, os aeroportos receberam cerca de 4.7 milhões de passageiros. As unidades adquiridas pelas empresas são consideradas entradas para a Amazônia.
Por conta disso, a meta da empresa VINCI Aiports é implantar nas unidades infraestruturas ecoeficientes. Com base nisso, os aeroportos seguirão um sistema em que consiste manter zero as emissões líquidas, instalação de fazendas fotovoltaicas, gestão da água e dos resíduos sólidos, implantação de laboratórios de diversidade. Além de projetos para redução da pegada de carbono em parceria com Organizações Não Governamentais locais.
Para colocar em prática o sistema, a empresa pretende se basear na política ambiental desenvolvida no Salvador Bahia Aiport, desde 2018.
A VINCI Airports, cuja rede global foi expandida para 52 aeroportos, fortalece sua presença nos países com língua portuguesa e na América Latina, onde irá gerenciar 16 equipamentos, no Brasil, Chile, Costa Rica e República Dominicana.
“Nosso roteiro é claro: aeroportos verdes para o crescimento verde. Nessa região onde o transporte aéreo é essencial, a VINCI Airports tornará esses aeroportos mais resilientes e ecoeficientes, a fim de sustentar a recuperação econômica no Brasil, enquanto preserva o planeta. Estamos ansiosos para iniciar as operações, junto com as autoridades brasileiras e as comunidades locais”, declarou Nicolas Notebaert, CEO e presidente da VINCI Airports.
Com informações da Aeroflap.