Com 85% dos trabalhos finalizados, a obra do Hospital Regional de Guajará-Mirim poderia está atendendo a pacientes infectados com a Covid-19, no município. Por enquanto a realidade que transita sobre o empreendimento na “Perola do Mamoré” é o da incerteza. “Temos um hospital que falta apenas 14% de conclusão de obra parado”, explica advogada Taisa da Silva Sousa.
Pelos corredores entulho e restos de materiais deixados pela construtora marcam a ausência de algo inacabado. No teto o ar-condicionado central já instalado há 5 anos é prova de que o dinheiro do contribuinte está se deteriorando. E por falar, são R$ 13 milhões investidos até o momento. Mas a informação e que para o termino outros R$ 4 milhões devem ser licitados.
A obra do Hospital Regional da cidade de Guajará-Mirim emprega 84 leitos, divididos entre ala masculina e feminina, pediatria, obstetrícia, salas de cirurgia e de parto. Além de uma cozinha para atender funcionários e pacientes.
A pedra fundamental foi lançada em 2013, na gestão do ex-governador Confúcio Moura (MDB). A previsão de entrega era para 2017. Porém, quatro após, o que poderia está sendo usado para socorrer a população de dois municípios da região, com cerca de 80 mil habitantes, não tem se quer expectativa para um novo recomeço da construção.
Em um momento em que os hospitais dos municípios sofrem pelo colapso da falta de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e oxigênio, o HR que funcionará também como pronto socorro conta com uma usina (O2) com capacidade para produzir até 100 m². “Numa pandemia supriria a demanda do nosso município e da nossa região”, comenta a advogada.