Enquanto o general Eduardo Pazuello, o capitão Jair Bolsonaro (sem partido) e seis mil fardados no Executivo implementaram uma gestão fracassada na pandemia, levando o brasileiro a um verdadeiro confinamento de mortes, dentro dos quartéis as Forças Armadas mostraram competência para cuidar dos militares.
O general Paulo Sérgio, autoridade máxima do Exército Brasileiro, prevê para daqui 2 meses, uma terceira onda da pandemia da Covid-19 no Brasil. O alerta foi feito durante uma entrevista ao jornal Correio Braziliense. De acordo com ele, “se o país mantiver a tradição da primeira e a segunda, daqui há dois meses vamos sofrer essa terceira onda”, disse o general que explicou ainda que a Europa já começa a viver essa fase que promete ser pior que as anteriores.
Segundo Paulo Sergio, o Exercito seguirá a manutenção do planejamento para a possível terceira onda, mas que no momento, a força está no limite, tendo que recorrer aos hospitais privados. “Estamos salvando vidas de militares nos hospitais privados, pagando de acordo com o contrato”.
Ao contrário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuelo, que foi demitido do ministério por comandar uma gestão fracassada e deficiente frente a pandemia, Paulo Sérgio lembrou que os resultados no combate à Covid-19 no Exército são “relativamente boas”, comparado com a população em geral. “É por conta da prevenção que adotamos, o índice de letalidade é muito baixo, menor que na rede pública, graças a conscientização, que é o que eu acho que, se melhorasse no Brasil, provavelmente, o número contaminados seria bem menor”, destaca o general.