No final de semana uma carga 5.400 metros cúbicos de oxigênio foi motivo de disputa das empresas White Martins, Cacoal Gases e Oxiporto em Porto Velho. Foi apurado que um veículo da White Martins queria levar o carregamento.
A situação só foi solucionada depois que o Ministério Público Federal (MPF/RO) intermediou o impasse junto ao Ministério da Saúde, que explicou que carga já havia sido requisitada pela empresa Oixporto/Cacoal Gases.
O MPF, informou que empresa Oxiporto/Cacoal Gases realiza o envase de oxigênio em cilindros para abastecer 33 municípios de Rondônia, sendo quatro hospitais particulares de Porto Velho. Enquanto que a White Martins fabrica o oxigênio medicinal em Manaus no Amazonas.
A empresa também fornece o insumo aos outros hospitais de Rondônia, incluindo hospitais públicos. A White alegou que no sábado “houve um atraso e por isso a empresa também necessitava do oxigênio que veio em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para garantir aos hospitais que atende”.
Para não prejudicar a empresa, o MPF informou que tentaria um plano alternativo para levar um tanque com 4000 metros cúbicos de oxigênio no domingo (28) para Porto Velho.
Por meio de uma manifestação, o procurador da República Rafael Bevilaqua chegou a afirmar que, se nada fosse feito, o problema poderia resultar em mortes. “A situação é muito dinâmica, a crise é terrível e se agrava a cada minuto. Sem uma determinação judicial para garantir o abastecimento contínuo, a tragédia anunciada vai se concretizar”.