Pelo menos um 2/3 da Terra banhado por água. São aproximadamente 300 milhões de km² de um total de 510 milhões. Porém, 95% de toda água no planeta são salgadas. Desses 2,5% disponíveis em “água doce”, temos cerca de 70% em gelo e calotas e uma menor parte ainda em água disponível no estado liquida. É Como se apenas (cerca de 31%) desse pequeno percentual de 2,5% estivesse na forma em que “poderíamos” consumir de fato.
Em Rondônia, no ano de 2020, a irrigação, piscicultura, o consumo humano, criação animal e geração de energia elétrica constituíram os principais usos da água no Estado. Mas o resultado disso não é nada animador, e tem levado ao desaparecimento igarapés e nascentes.
Na época, a coordenadora de recursos hídricos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento (Sedam), Daniely Sant’Anna, declarou que “os recursos hídricos na Amazônia são infinitos, mas com a poluição, o mau uso e degradação do ambiente natural já identificamos no estado conflitos e escassez de água no período de estiagem Amazônica”.
Os ambientalistas ressaltam a importância do cuidado com os recursos hídricos, que vão desde a utilização racional da água em casa até a proteção das matas e ciliares. Todos são enfáticos ao afirmar que esse bem precioso não venha faltar, “é necessário que haja mudança de pensamento e de comportamento, pois tanto a quantidade e qualidade da água são diretamente atingidos pelos nossos hábitos”, destaca a coordenadora.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil revelou que Porto Velho está entre as capitais com maior índice de desperdício de água, chegando a 70,66%. Ainda segundo a pesquisa, tanto em Porto Velho, quanto em outras cidades do país o reaproveitamento e o tratamento ainda são algo raros.