Esta semana o ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes destacou durante a 61ª Assembléia de Governadores do Banco Interamericano (BID), que a exploração da Floresta Amazônica é um sintoma de “sistema econômico de baixa produtividade e com perspectivas limitadas à curto prazo”.
Paulo Guedes, explicou que “o desenvolvimento sustentável da Amazônia deve em outras partes ser um esforço mais amplo de aumento da produtividade, voltado para a melhoria da infraestrutura e do ambiente de negócios”, explica.
Para alcançar o objetivo o ministro diz que o país deverá criar uma agenda de reformas amplas e estruturais. Ele destaca que “a floreta é um patrimônio que deve ser cuidado para usufruto das gerações atuais e futuras, mas que possa produzir bens e serviços ambientais que beneficiem a população local, o Brasil e o mundo”, pontuou.
Além dos mais, o ministro da economia é favorável a ampliação da bioeconomia, desenvolvendo cadeias produtivas com alto potencial para agregação entre o setor de pesquisa e de desenvolvimento.
Guedes defendeu que Amazônia seja vista como um espaço real, em se tratando da fonte de renda de milhares de pessoas. "O aproveitamento sustentável dos recursos florestais, seja para produção de madeira, ou turismo, gera renda e emprego para as comunidades locais e traz novos aliados para o combate ao desmatamento ilegal", destacou.
Ao finalizar a sua fala no encontro, o ministro lembrou que o governo pretende acabar com a mineração ilegal, desflorestamento, e os desmatamentos ilegais.