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Os diplomatas do Brasil, Octavio Henrique Dias e dos Estados Unidos, Charisse Phillipes foram chamados nesta sexta-feira (19), pelo ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Rogelio Mayta. Separadamente eles recebera uma ordem interna, de que não se manifestem no processo judicial em curso que levou a prisão da ex-presidente interina do país, Jeanine Áñez.
A ex-mandatária da Bolívia foi detida sob a acusação de sedição, terrorismo e conspiração. Ela foi denunciada pelo ex-presidente Evo Morales que a acusa de ter planejado um “golpe” contra o seu governo.
Brasil e Estados Unidos expressaram preocupação com a prisão de Áñez. O presidente Jairo Bolsonaro declarou que a Bolívia deve manter em plena vigência o Estado de direito e a convivência democrática. A Organização dos Estados Americanos (OEA) e União Européia (UE) também pediram transparência no processo.
La Paz criticou o secretário-geral da OEA, Luiz Almagro que informou que o caso deveria ser levado ao Tribunal Penal Internacional, em (Haia). Jeanine Áñez de 53 anos e seus ex-ministros da Justiça e energia foram presos na semana passada, sobre uma suposta acusação de conspiração e queda do presidente Evo Morales.
Em outubro de 2019, após protestos que seguiram a polemica reeleição, a polícia e as Forças Armadas exigiram que Evo Morales se afastasse, obrigado o presidente renunciar e sair do país. Áñez, então, segundo vice-presidenta do senado, assumiu a presidência.
Ela cumpre prisão preventiva de quatro meses em uma penitenciária feminina de La Paz. Na quarta-feira sofreu uma descompensão, mas foi medicada dentro do presido mesmo.
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