PORTO VELHO, Vila Calderita – Mantendo sua política de atuação das micro e mesorregião deste Município, a reportagem do NEWSRONDÔNIA percorreu parte dos lugares turísticos no entorno da Vila Calderita e da região central dos rios Candeias e Jamari, respectivamente, dois mananciais clássicos do turismo rural que desembocam no Rio Madeira, na ante-sala do Distrito de São Carlos.
Para não esclarecer da antiga Vala, lugar que ainda dar acesso à Vila Calderita em direção a São Carlos e vilarejos de menor porte, essa região está interligada através de uma ponte em concreto armado – depois de a população nativa e freqüentadores habituais desta Capital atearem fogo no complexo, ainda em madeira, por várias vezes – uma responsabilidade do Estado rondoniense.
Calderita está localizada a 45 quilômetros da cidade de Porto Velho. Por muito tempo, entrava governo e saia governo, até que o Palácio Rio Madeira, atendeu aos reclamos da população nativa, visitantes e turistas, e construiu uma ponte ‘concretada’ sobre a não menos polêmica ‘ponte sobre uma vala’, palco de vários episódios. Inclusive, sucessivos incêndios assustadores, à época.
Na situação atual, a população tradicional, antes representada por maioria de amazonenses e de outros povos da Amazônia, já nos anos 80, passou a sofrer pressão muito forte de cidade e de fora desta Capital de olho na retomada de terras de propriedades da União Federal.
Ao final, muitos perderam suas terras ou venderam por pouco ou quase nada a partir da demarcação ‘feroz e voraz atribuída ao INCRA regional’, se queixou importante líder rural.
Terra cortada, dividida em lotes, ora doados ora vendidos, por muito ou quase nada, a região, hoje, perder muito as características de suas linhas cartográficas, físicas e do bioma robusto de floresta ainda em pé. ‘Um dos quadros naturais e geográficos mais exuberantes do território conjunto, rural e urbano de Porto Velho’, lembra saudosista membro do clã Caetano ainda vivo.
Atualmente, essa Vila recheada de igarapés, igapós, pequenos, médios e grandes lagos, além de cacimbões (formados durante o verão amazônico) continuam atraentes por amantes do turismo de aventura, caça e pesca; ‘só pouquíssimos respeitam regras ditadas por órgãos de controle’ – que também não dariam às caras por essa região, o desabafo é de um servidor aposentado do INCRA.
Descrita em diários de viajantes solitários que preferem desenvolver atividades de Camping e suas variáveis voltadas à pesca esportiva, Vila Calderita despertou – e desperta – ‘uma verdadeira corrida aos seus destinos turísticos’.
Segundo um dos guias nativos da região, ‘aqui, a maioria vem pra pescar, acampar no sequeiro (terra firme) e relaxar com a família ou mesmo em clima de paixão pela Mãe Natureza’, a fonte apontou em direção ao nascer do Sol da manhã do dia 16 passado. Nessa época do ano, mesmo com o inverno, entrecortado por estiagem repentina, ‘ainda assim, registra-se um fluxo e refluxo satisfatório em aluguel de canoa e voadeira’, com bandeirihas (pilotos de lanchas rápidas) sob contrato de freqüentadores habituais, turistas domésticos e externos, entre os quais, empresários, fazendeiros, servidores e jovens casais amantes de festinhas sob as Luas nos rios Candeias e Jamari.
Além da Vila Calderita, o visitante e turista, mesmo aqueles que preferem se identificar como ‘turista de ocasião’, há outros ambientes aprazíveis ao longo do trajeto que vai da cidade às regiões ribeirinhas que adornam a Estrada da Penal ao porto improvisado rumo a São Carlos. No meio do caminho, sítios, chácaras, fazendolas e comunidades rurais, muitas deles com grandes atrativos ao setor imobiliário rural de olho na expansão urbana da cidade.
Vista ainda com visão desenvolvimentista ainda incipiente, tanto a Vila Calderita, o porto que faz chegar o visitante e o turista de ‘ocasião’ de lancha rápida a São Carlos e ao entorno do encontro dos rios Candeias e Jamari, essa parte da microrregião de Porto Velho e de Candeias do Jamari, reclama da falta de atenção do poder público nas três esferas de poder – Municipal, Estadual e Federal.
Não são poucos os nativos locais que almejam empreender com o incentivo governamental e/ou privado. No entanto, segundo dados colhidos na região, com a exploração sustentável das potencialidades turísticas voltadas ao turismo de aventura, pesca esportiva, passeios panorâmicos, gastronômico (produção de pratos típicos da Amazônia e região) e hotelaria (segmento fluvial). Além da agricultura familiar orgânica.
-Queremos construir instalações com boa estrutura para recepcionar turistas de todo o mundo, arriscou interlocutor ribeirinho que atraca sua canoa rápida na ‘Marina do Buchudo', a mais procurada da Vila Calderita.
É nessa fase que, grande parte dos ribeirinhos, chacareiros e sitiantes ao longo da Estrada da Penal, Linha 28, Vila Calderita e dos vilarejos da região entre rios Candeias e Jamari, instou a reportagem para contatar o vereador Valtinho Canuto (DEM). Segundo essas fontes, ‘o parlamentar percorre há muito os caminhos da roça, do setor pesqueiro, agricultura familiar e agora, com mandato na Câmara, pode despertar o poder público a olhar com importância e estratégia nossos lugares turísticos, por aqui’.
Diante desse quadro representativo, a reportagem atestou que, ao longo de um giro pela região onde está fincada Vila Calderita, entre rios Candeias e Jamari, além das comunidades do Baixo Madeira, mesmo que não se tenha destinos clássico ainda não descobertos, há outros para Camping no Luar, passeios panorâmicos, pesca, hotéis flutuantes e nos meses de Verão, acontece o festival de Praia com a exibição de estrutura satisfatória para receber turistas e visitantes na Vila.