Porto Velho, RONDÔNIA – Qualquer que seja o resultado, a eleição para a renovação da Diretoria Executiva da Associação de Moradores do Jardim Santana, segundo apuração prévia, deverá ser decidida no âmbito da Justiça.
O pleito, de acordo com três candidatos que fizeram reclamatória à Mesa Diretora em desfavor da candidata situacionista, poderá ser anulado caso as denúncias sejam comprovadas e o Ministério Público (MP) acate o pedido já nesta segunda-feira (22).
No rol das denúncias, a Reportagem apurou figuram uma suposta lista contendo 280 declarações de residência e domicílio, equipe de Aplicativos à disposição de uma das chapas, translado de eleitores de outros bairros, bem como, a presença maciça de políticos no 'bonde da chapa da Situação', o que poderia influenciar os eleitores.
De acordo com o colaborador de uma das chapas concorrentes, conhecido na região, 'pelo que todos estamos assistindo em carros de apoio, propaganda abusiva, logística de campanha eleitoral já para deputados em socorro da Chapa 1, os adversários devem ir mesmo ao MP'.
Moradores do setor comercial local, todos são unânimes em afirmar que, 'a candidata de uma das chapas, por seu porte atlético e jovialidade, certamente, 'já leva vantagem em desfavor dos candidatos menos afortunados'.
Um dos fatores que poderão atrair a atenção do Ministério Público sobre a possibilidade de se tentar anular a eleição, seja qual for o resultado, segundo um estagiário de uma banca de Advocacia, 'é que o Edital de Convocação não específica nenhum critério que exija, de fato e de direito, sobre quem pode votar, caso esteja inadimplente', ou mesmo se quem teria o direito de voto ser votado'.
Outra situação, segundo o entrevistado, que preferiu preservar a identidade, 'a atual não deu publicidade a nenhuma prestação de contas dos últimos quatro exercícios fiscais junto à Receita Federal aos associados'. Além dessa irregularidade, a entidade teria uma dívida de cerca de R$ 50 mil, ao setor público e privado.
TRISTE HISTÓRICO – Há três semanas, a candidata da 'Chapa 3', teve pedido negado de prestação de contas, alem de não obter a listagem nominal dos associados adimplentes (em dia com suas obrigações estatutárias). O presidente ' esquivou-se e ameaçou processar a candidata.
De acordo com os demais concorrentes, 'essa prática, a de negar informações aos cidadãos, só será revertida com a intervenção do Ministério Público e deste ao Judiciário'. Na segunda-feira (22), pedido nesse sentido será apresentado ao MP, possivelmente, pela anulação do pleito e apuração de abuso de poder econômico e político da Chapa 1.