Com a chegada da segunda onda da Pandemia e de uma forma bem mais devastadora que a primeira, surgiram as deficiências do setor de Saúde do Estado e de vários municípios de Rondônia, e o colapso foi inevitável.
O governo do estado teve então, que pedir socorro ao governo federal e a outros Estados da Federação para transferir alguns pacientes clínicos de covid-19.
Em Rondônia mesmo com esse quadro de pandemia sendo agravado, o secretário-chefe da casa civil, Junior Gonçalves, em uma entrevista coletiva, negou a existência do colapso, e só não explicou o porquê das transferências, já que em sua visão, NÃO ESTAMOS EM COLAPSO.
As transferências estão acontecendo diariamente, e foi em uma dessas transferências que embarcou na terça feira em um avião do corpo de bombeiros, a paciente que veio a óbito 24 horas após a entrada na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá.
O seu quadro de saúde era grave e mesmo assim ela foi transferida e o governo do estado emitiu uma nota para justificar a morte da paciente.
“O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), lamenta a morte de uma paciente idosa de 60 anos. A idosa está entre as pacientes transferidas para a cidade de Cuiabá (MT) na última terça-feira (26). Ela foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Casa de Misericórdia em Cuiabá, e após sofrer uma parada cardiorrespiratória veio a óbito na noite desta quarta-feira (27).
Antes de ser transferida, a paciente estava internada no Hospital de Campanha de Rondônia. Ela sofria de doença inflamatória crônica das vias aéreas, conhecida como Asma. O quadro de saúde era grave e a mesma foi transferida por via aérea acompanhada de equipes médicas especializadas.
O governo lamenta a perda e informa que os familiares dos pacientes transferidos para outros estados assinam um Termo de consentimento autorizando o translado. O termo especifica ainda que todo o atendimento e suporte para os pacientes será prestado, antes, durante e após a chegada na cidade destino, bem como o entendimento de que o quadro de saúde do paciente pode vir a sofrer complicações e que todos os recursos técnicos, medicamentos, hemocomponentes e equipamentos disponíveis no Hospital para qual o paciente é transferido serão garantidos.”