O governo do Estado, após quase 11 horas de ter sido acusado pelo promotor de Justiça do Ministério Público Estadual (MP/RO) Geraldo Henrique Guimarães, de fraudar leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e assim evitar assinar o decreto de isolamento, veio a publico imprimir a sua versão dos fatos.
O governador do Estado Marcos Rocha (sem partido) classificou a declaração do promotor de Justiça como afrontosa e que faltou conhecimento técnico, mas que ele o perdoava.
“Eu acredito que não foi por maldade. Foi falta de conhecimento técnico. Os técnicos podem orientar depois as pessoas “que pensou diferente” (sic) como se fosse uma fraude. Eu sou o governador do estado e estou conduzindo o estado como homem honrado que sou, e fazendo as coisas certas. Quando é uma pessoa desconhecida eu nem ligo, mas quando vem de um órgão importante como é o nosso Ministério Público ai eu preciso me pronunciar”, esclarece.
Casa civil rebate declaração do governador e do prefeito: “não estamos em colapso”
Na coletiva, na noite desta terça-feira (26) no Palácio Pacaás Novos, uma declaração feita pelo secretário chefe da Casa Civil Júnior Gonçalves, pode determinar um conflito entre o próprio governo estadual e a prefeitura de Porto Velho.
No sábado (23) o governador Marcos Rocha durante pronunciamento na sua página no facebook declarou que o estado havia colapsado que não havia mais leitos de UTI e que estava enviando pessoas para tratamento contra a Covid-19 em outros estados. Pela manhã do mesmo dia, o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB/RO) fez a mesma declaração. Mas ao ser questionado por uma repórter o titular da pasta Júnior Gonçalves negou que o estado estaria com falta leitos e por menos havia entrado em colapso.
“O colapso é quando você está em estado de choque e perde o controle. Quando se tem gestão não tem o colapso, porque está se aplicando as atitudes necessárias para não se perder o controle. Quando se busca a remoção de pacientes para outros estados, antes que o colapso aconteça isso quer dizer que tem gestão de planejamento. É uma busca antecipada para que aquilo não venha acontecer. Realmente não colapsou”, declara.