Enganam-se quem imagina que os devastadores do meio ambiente estão em quarentena, seguindo as regras sanitárias de distanciamento para o coronavírus. Nos estados que integram a chamada a Amazônia Legal o desmatamento no maior pulmão do planeta dispara em meio a guerra contra a Covid-19.
O Imazon, Instituto do Homem e Meio Ambiente divulgou números que mostram o mapa do desmatamento. Nos 12 meses, o equivalente a janeiro e dezembro de 2020 a floresta amazônica ocidental e oriental perderam o equivalente a 8.050 km² da sua área verde. Os dados são do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD).
O índice segundo o Instituto foi o maior nos últimos dez anos, além de corresponder por 30% do aumento comparado com 2019 quando foram derrubados 6.200 km². Em dezembro de 2020, os 276 km² de devastação renderam a Amazônia outro grande recorde para uma década. O Pará com (46%), o Mato Grosso (19%), Rondônia (16%), Amazonas (8%), Roraima (6%), Maranhão (3%) e Acre com (2%) foram os estados que mais contribuíram para esse painel.
Entre os dez municípios considerados recordistas para o desmatamento, o cenário é preocupante em Pacajá no Pará e em Porto Velho, a capital de Rondônia. Juntos desmataram o equivalente a 31 km² de floresta amazônica. O Imazon constatou que 56% do desmatamento na Amazônia ocorreram em áreas privadas ou sob litígio. O restante está nas áreas de assentamentos (29%), Unidades de conservação (11%) e Terras Indígenas (4%).
Das dez unidades de conservação em estado critico na Amazônia, sete ficam em Rondônia: a Floresta Extrativista do Rio Preto Jacundá, localizada em Porto Velho teve 8 km² da sua área verde desmatada. A unidade só perde para a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu no Pará, com 10km² destruídos. Apesar das varias denuncias pelos ambientalistas, o Imazon destacou somente a Terra Indígena Pacaás Novos com (0,1) em número de desmatamento.
A degradação, aquela tipo de floresta que foi (impactada por atividade humana) também teve índice significativo de perda. Foram 399 km² somente em dezembro de 2020, isso representa 5% de aumento na comparação com 2019. No cenário, seis estados são responsáveis pela alta. Mato Grosso (75%), Pará (13%), Tocantins (7%), Maranhão (3%), o Amazonas e Rondônia que pontuam com (1%).