Porto Velho, RONDÔNIA – Chacareiros do ‘Cinturão Verde’ do Jardim Santana na Zona Leste desta Capital pretendem ainda nesta quinzena retomar as atividades. A informação partiu na presidente da Associação de Ação Popular Integrada dos Hortifrutigranjeiros da União (AAPIHGU), Gabriela Camargo.
A medida foi tomada na última reunião da entidade (Linha Vinícius de Morais, 235). Na ocasião, além dos associados, participaram do evento a parte da cúpula da EMATER e representantes técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura e Regularização Fundiária (SEAGRI) – que anotaram as demandas e asseguraram apoio no sentido de fornecerem à logística, assistência técnica presencial, orientações quanto à comercialização e preços dos produtos.
Além do suporte oferecido à AAPIHGU para reativar e fazer acontecer a ‘Feirinha do Setor Chacareiro’, outra vez, ‘o empreendimento pode ser levado a espaços institucionais’, entre os mais destacados figuram ao largo do Ministério Público (MP) e do Centro Político Administrativo (CPA).
Além dos ambientes de Governo e do Ministério Público Estadual (MPE), o Diretor-Presidente da EMATER, veterinário Luciano Brandão, sugeriu que em dias alternados da ‘Feirinha dos Chacareiros’, que a mesma seja atenda o público consumidor dos condomínios e residenciais do programa habitacional Minha Casa Minha Vida.
Segundo ele, esse tipo de experiência já deu certo em outras capitais do país e em Porto Velho, com a participação da AAPIHGU, ‘tem tudo para dar certo e gerar mais renda aos seus associados’, ele garantiu.
ENTENDA O CASO – No passado recente, a Prefeitura liberou um ambiente localizado ao lado da Pracinha e do Campo de Futebol do Jardim Santana, numa área contígua, igualmente, a base da policia Militar. No local, os chacareiros vendiam legumes, tubérculos, frutas, ovos, galinha caipira, além de bolos caseiros, sucos e caldo de cana, passando ainda por artesanato.
Com o tempo, a procura pelos produtos expostos em barracas improvisadas dói tanta que o espaço cedido ficou restrito para atender todas as demandas. Por falta de tendas, melhorias no espaço e nas vicinais para escoar a produção durante o inverno amazônico passado, agora, pretendem reativar a antiga feirinha, como antes, quando não contavam com apoio direto do poder público.