Porto Velho, RONDÔNIA – O Setor Chacareiro do Jardim Santana e Estrada Dos Periquitos , na Zona Leste desta Capital, apesar da crise financeira provocada pela pandemia do novo coronavírus, voltou a enxergar novas oportunidades de negócios para comercializar seus produtos no mercado local.
Segundo a presidente da Associação de Ação Popular Integrada dos Hortifrutigranjeiros da União (AAPIHGU), Gabriela Camargo, em nenhum momento da história da agricultura familiar, perdemos a expectativa de que poderemos produzir mais e com qualidade caso tenhamos assistência técnica permanente’. Ela aponta, atualmente, a necessidade dos órgãos de controle responsáveis pelo emprego das políticas públicas voltadas para o setor como os principais entes responsáveis para que faça o campo produzir mais alimentos da cesta básica e para os governos.
Gabriela, ao lado dos dirigentes dessa entidade de caráter rural, é de opinião de que a União é a grande mantenedora das políticas agrícolas nos Estados e Municípios. E que por esse viés, ‘deve fomentar diretamente a produção vinda do campo, com fomento e dinheiro a baixo custo aquém, verdadeiramente, produz’.
Com cerca de 600 famílias sem seus cadastros, o Setor Chacareiro Jardim Santana e Estrada dos Periquitos, os alimentos produzidos já responderiam ao menos por 68% do abastecimento de gêneros alimentícios, com destaque para hortifrutigranjeiros, frutíferas, animais domésticos (galinha caipira, patos, suínos, codorna, picote e outros).
Pelo menos há duas décadas chacareiros ligados à Associação de Ação Popular Integrada Dos Hortifrutigranjeiros da União (AAPIHGU) tenta sensibilizar a União, o Estado e o Município para que obtenha ‘não só a assistência técnica convencional, mas a empresarial’, assinala a presidente Gabriela.
Entre os projetos encaminhados ao poder público (Federal, Estadual e Municipal) nos segmentos implantados por essa entidade rural, segundo a líder chacareira, destacam-se regularização fundiária no âmbito do Governo Federal, serviço permanente de assistência técnica (convencional e empresarial), cessão de calcário, melhoria das vicinais, infra-estrutura e ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Também entram na conta deixada por sucessivos governos, através de órgãos de assessoramento técnico e profissional ‘a qualificação dos chacareiros e os quadros de dirigentes com e/ou sem escolaridade compatível exigida pelo mercado’, admite o presidente do Conselho Fiscal da AAPIHGU, Sirlei Nobre.
Uma vez qualificados, os chacareiros teriam mais chances de produzirem mais e competirem no mercado fazendo bons negócios para o desenvolvimento local, vendendo cada vez mais para o Governo, disse Gabriela Camargo.
Enfim, de olho em 2021, dirigentes da AAPIHGU acreditam, todavia, que a agricultura familiar praticada no Setor Chacareiro Jardim Santana, Estrada dos Periquitos e região da Zona Leste, ‘vái evoluir e que se apoiada pelo Governador, Prefeito, vereadores, deputados e senadores, mais uma vez dará um maior sinal de que não faltará comida na mesa’, arrematou a presidente Gabriela Camargo.
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