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Não são poucos os profissionais de saúde e autoridades governamentais que alertam sobre o risco de contágio em ‘festinhas clandestinas’ que vem acontecendo com a participação de jovens e adultos em eventos fechados nesta Capital.
Apesar da confirmação do aumento do número de casos sob a ameaça de uma possível segunda onda da pandemia, na periferia, em áreas seletas do centro e em pontos mais afastados da cidade, ao que parece, ‘o novo coronavírus continua sendo ignorado por parte da população’, é o que afirmou a Assistente Social Francisca Souza da Silva, 59.
Ela lembrou, contudo, que, mesmo com a confirmação de novos óbitos em parte dos municípios e da Capital rondoniense, ‘uma parcela significativa da população jovem e adulta, parece desdenhar das recomendações médicas e sanitárias e continua participando de festinhas clandestinas’, sobretudo em chácaras, sítios, bares e lanchonetes da região Leste de Porto Velho.
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Na última sexta-feira, sábado e parte da madrugada do domingo 13, este repórter percorreu alguns ambientes freqüentados por diferentes públicos. Na maioria deles, a figura mais marcante era de jovens, adultos e idosos se divertindo e bebendo em bares, lanchonetes, food truck e postos de lavagem de veículos ao som de músicas de estilo variado, com predominância do pancadão, sertanejo, funk do bem e do mal, ‘sem muita preocupação com uma possível nova onda do novo coronavírus’.
Foram anotados, em caso de reincidência comprovada em blitzes de órgãos de vigilância sanitária e fiscalização do Meio Ambiente durante o período dos meses de março meio a novembro deste ano, ‘as festinhas clandestinas de Raves, Pancadão e bailes Funk mais que dobraram em chácaras e sítios com piscina nos bairros Mariana, Ulysses Guimarães, Planalto na Zona Leste e Sul da cidade’.
No quadrilátero formado pelos bairros Socialista, São Francisco, JK e Três Marias, na sexta-feira 11 e no sábado 12, ao longo das avenidas Alexandre Guimarães, Mané Garrincha, Plácido de Castro e Mamoré, a reportagem atestou que, ‘bares, lanchonetes, lava-jatos e dois postos de combustíveis dessa região ignoraram recomendações sanitárias para conter o avanço da COVID-19.
Nos bairros Teixeirão, Planalto, Mariana, Ulysses Guimarães e na divisa do Setor Chacareiro do Jardim Santana, as ’festinhas clandestinas’ também acontecem’, apesar de parte desses ambientes já terem sido advertidos e os espaços fechados pela Fiscalização do Meio Ambiente Municipal e Estadual.
De acordo com Francisca, as ações do poder público contra a continuidade das ‘festinhas clandestinas, essas só serão zeradas com criação de força tarefa composta por órgãos de controle do Município, do Estado e da União Federal’. Ela afirma, contudo, que, ‘a doença causada pelo novo coronavírus, mesmo com a distribuição de máscaras à população, barreiras sanitárias e testes, não tem poupado ninguém’, arrematou Francisca Souza da Silva.
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