A Prefeitura de Porto Velho, através da Fundação Cultural (Funcultural), comunica que foi publicada a regulamentação municipal da lei Aldir Blanc, que versa sobre ações emergenciais ao setor cultural em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Com a publicação da regulamentação disponível através do link, a próxima etapa será o julgamento dos documentos encaminhados pelos espaços culturais.
O julgamento começa no dia 13, às 8h e encerra no dia 20, às 14, com a publicação da listagem dos espaços habilitados provisoriamente.
A Funcultural publicará em breve o cronograma das próximas etapas. Para mais informações acesse a página oficial da Funcultural no Facebook ou o site da Fundação: funcultural.portovelho.ro.gov.br. Mais informações também pelo telefone 39013651.
Quer dizer, falta pouco para, tanto o governo estadual através do Conselho Estadual de Cultura e a prefeitura de Porto Velho via Funcultural – Conselho Municipal de Cultura começarem a passar os recursos da Lei Aldir Blanc para os artistas e espaços culturais.
Creio que vencida as etapas burocráticas, a grana começara a ser repassada, no início do mês de novembro e quem sabe, no final do mês de outubro.
Essa grana com certeza, vai aliviar a vida de muitos produtores culturais, assim como de músicos, cantores, atores e de todos seguimentos culturais.
Hoje é o dia do Círio de Nazaré em Belém e em várias cidades da Amazônia, entre elas Macapá no estado do Amapá.
Em Porto Velho, antigamente o Círio de Nazaré também acontecia na mesma data do Círio de Belém, ou seja, no segundo domingo de outubro. Agora acontece no segundo domingo de setembro. Em Belém também o Círio já foi celebrado no mês de setembro.
Conheça a partir de agora, como começou o Círio de Nazaré em Belém:
O início de tudo ocorreu em uma data bem diferente da habitual, no dia 8 de setembro de 1793. Na ocasião, a imagem de Nossa Senhora saiu do Palácio do Lauro Sodré, na Cidade Velha, até uma capela, onde hoje fica a Basílica Santuário.
A primeira procissão de Belém teve origem com uma promessa. Na época, o então governador do Pará, Francisco de Souza Coutinho, estava doente e fez uma promessa para Nossa Senhora. Caso ele se curasse, iria realizar uma procissão em homenagem a santa.
Após o final da doença, ele trouxe a imagem da capela para a sede do Governo do Pará, que ficava no Palácio Lauro Sodré. De lá, saiu em procissão para a capela que ficava no bairro de Nazaré.
Inicialmente, a festa religiosa não tinha uma data fixa para acontecer, mas, a partir de 1901, o bispo Dom Francisco do Rego Maia determinou que a romaria fosse realizada sempre no segundo domingo de outubro.
O Círio de Nazaré também ocorria em horário diferente no início da procissão. Apenas em 1854 o Círio passou a ser realizado de manhã, como ocorre hoje.
A decisão foi tomada para evitar as chuvas que são mais comuns no período da tarde. A partir de 1882, o bispo Dom Macedo Costa, de comum acordo com o presidente da Província, Dr. Justino Ferreira Carneiro, resolveu que o ponto de partida seria a Catedral de Belém, como acontece até hoje.
O Círio tem vários símbolos que marcam as diversas sequências do trajeto. Os principais são: a corda e a berlinda.
Nos primeiros anos de procissão, a imagem da santa era conduzida no colo dos bispos, sendo mais tarde introduzida a berlinda, que abrigava a imagem, que era transportada num carro puxado por juntas de bois.
Porém, em alguns anos, quando o Círio percorria a área do mercado Ver-o-Peso, havia dificuldade para o carro passar por causa da água que transbordava da baía.
As ruas não eram pavimentadas, então a região ficava enlameada. Por conta disso surgiu a ideia, em 1855, de passar uma grande corda em volta da berlinda, para que o povo pudesse ajudar a puxá-la.
Somente 13 anos depois a corda foi oficializada pela diretoria da Irmandade de Nazaré.
Antes da existência da Basílica Santuário, o local que hospedava a imagem de nossa Senhora de Nazaré era uma pequena ermida, uma espécie de capela. Após o primeiro Círio, o governador Francisco de Souza, já devoto de Nossa Senhora, iniciou a construção de uma nova estrutura, em 1799. Já em 1920, a Basílica, como conhecemos hoje, é inaugurada.
Assim como este ano, em 1835 não houve procissões durante as festividades do Círio de Nazaré. Por conta da revolução cabana, manifestantes tomam o arraial de Nazaré e a cidade de Belém, impossibilitando que a procissão fosse realizada. Até então, este era o único sem procissões desde o início das festividades da quadra nazarena.
Não foi só a Covid-19 que mudou as programações da quadra Nazarena. Em 1918, a pandemia de Gripe Espanhola fez com que a diretoria da festa adiasse a conclusão dos festejos nazarenos. Naquele ano, o Círio ocorreu no último domingo de outubro.
Em 1966, pela primeira vez é utilizada na procissão a imagem peregrina, cópia da imagem original encontrada por Plácido.
Procissão mais demorada – Em 2000, realizou-se o Círio mais demorado de todos os tempos. A imagem da Virgem de Nazaré chegou à basílica às 15h45, após mais de 9 horas de procissão. A corda ficou atrelada à berlinda o tempo todo, tanto na trasladação como no Círio.
Procissão mais rápida – Já o Círio mais rápido ocorreu ano passado, em 2019. Na ocasião, houve uma mudança no horário de início da procissão, que terminou às 11h30, com 4h30 de duração.
Este ano em virtude da pandemia da Covid 19 as celebrações serão sem a presença dos fiés.
E VIVA N.S. DE NAZARÉ!