O vereador Isaque Machado (Patriota) manifestou a indignação com a decisão do diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), Elias Rezende, em cancelar o termo de cooperação com a prefeitura de Porto Velho, para a recuperação de estradas vicinais no município, deixando os produtores rurais abandonados e sem nenhuma justificativa.
Após decidir de forma arbitrária cancelar o termo de cooperação, sem sequer comunicar ao município, Elias Rezende mandou retirar as máquinas que já estavam no trecho, recuperação estradas, gerando revolta entre os produtores rurais, que se sentem desprezados e desrespeitados com a decisão do diretor geral do DER.
"É uma sacanagem, um desrespeito com a população de Porto Velho, especialmente com o povo trabalhador da zona rural, que tira o seu sustento com muito suor e esforço. Deixar essas famílias sem estradas é desumano, é inaceitável e acima de tudo, uma grande covardia. Cumpra com o que foi assinado e faça a sua parte, que nada mais é do que a obrigação da contrapartida do DER, não é nenhum favor ao município de Porto Velho", desabafou Isaque Machado.
É o caso da famílias da linha C-01, que se mobilizaram para tentar manter as máquinas no trecho, realizando melhorias nas estradas. Mas, insensível aos apelos da comunidade, Elias Rezende ameaçou usar a polícia contra os trabalhadores rurais.
"O diretor geral do DER precisa entender que Porto Velho faz parte de Rondônia, não apenas as cidades do interior. A capital possui mais de 7 mil quilômetros de estradas e não tem como a prefeitura sozinha dar conta de todo o serviço de recuperação. Por isso, sempre há essa cooperação entre o Governo, através do DER, e a prefeitura, para a manutenção das vicinais", destacou o vereador.
Isaque Machado apresentou uma indicação na Câmara de Vereadores, cobrando a continuidade do trabalho do maquinário do DER nas vicinais do município, conforme prevê o termo de cooperação técnica.
"Agora é o verão amazônico, o momento de se fazer essa recuperação das estradas. O DER precisa dar continuidade ao trabalho e não aceitamos, de forma alguma, a paralisação dos serviços. Sem estradas, os produtores não podem escoar a produção e acabam sofrendo muitos prejuízos", finalizou Isaque Machado.